Governo anuncia investimento recorde em cinema e TV
Para elevar a competitividade do
Brasil, governo investirá R$ 205 milhões.
Verba de 2012 é superior em 2,5 milhões à soma dos três anos anteriores.
Verba de 2012 é superior em 2,5 milhões à soma dos três anos anteriores.
O comitê gestor do Fundo Setorial do Audiovisual
(FSA), do Governo Federal,
anunciou no fim da manhã desta quarta-feira (16), na sede da Agência Nacional
do Cinema (Ancine), no Centro do Rio de Janeiro, um
investimento recorde no produção e distribuição de longas-metragens no cinema e
séries de televisão do país: R$ 205 milhões — em 2011 a verba foi de apenas R$
84 milhões. O valor é superior em R$ 2,5 milhões à soma do que foi investido
nos três anos desde que o fundo entrou em operação, em 2008.
“O Brasil tem que se tornar competitivo. Tem um mercado interno muito grande que tem de ser usado com a produção brasileira”, disse a ministra Ana de Hollanda, um dos membros do comitê gestor, assim como Manoel Rangel, diretor-presidente da Ancine, também presente na mesa da entrevista coletiva em que foram divulgadas novidades no sistema de seleção de projetos.
A principal mudança é a de que agora será aplicado, em algumas linhas de financiamento, o sistema de fluxo contínuo, em vez dos tradicionais editais com uma única data fixa anual para candidatura. “Receberemos projetos o ano todo, faremos os exames individualmente e tomaremos a decisão projeto a projeto”, explicou Rangel, que pretende, com isso, alinhar os prazos do mercado com os do fundo.
Segundo ele, o tempo de resposta às candidaturas diminuirá nos casos de fluxo contínuo, com o máximo de três meses desde o cadastramento do projeto. A convocatória deste ano será iniciada na próxima segunda-feira (21), nos sites da Ancine, do Ministério da Cultura e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), novo parceiro do FSA.
Divisão de tarefas
O banco vai operar as linhas de investimento, enquanto o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), parceiro desde o início do fundo, passa a atuar apenas como agente financeiro central, com responsabilidade de contratar, coordenar e acompanhar os serviços de outras instituições públicas para a operação das linhas de ação.
“O Brasil tem que se tornar competitivo. Tem um mercado interno muito grande que tem de ser usado com a produção brasileira”, disse a ministra Ana de Hollanda, um dos membros do comitê gestor, assim como Manoel Rangel, diretor-presidente da Ancine, também presente na mesa da entrevista coletiva em que foram divulgadas novidades no sistema de seleção de projetos.
A principal mudança é a de que agora será aplicado, em algumas linhas de financiamento, o sistema de fluxo contínuo, em vez dos tradicionais editais com uma única data fixa anual para candidatura. “Receberemos projetos o ano todo, faremos os exames individualmente e tomaremos a decisão projeto a projeto”, explicou Rangel, que pretende, com isso, alinhar os prazos do mercado com os do fundo.
Segundo ele, o tempo de resposta às candidaturas diminuirá nos casos de fluxo contínuo, com o máximo de três meses desde o cadastramento do projeto. A convocatória deste ano será iniciada na próxima segunda-feira (21), nos sites da Ancine, do Ministério da Cultura e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), novo parceiro do FSA.
Divisão de tarefas
O banco vai operar as linhas de investimento, enquanto o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), parceiro desde o início do fundo, passa a atuar apenas como agente financeiro central, com responsabilidade de contratar, coordenar e acompanhar os serviços de outras instituições públicas para a operação das linhas de ação.
O fundo trabalha hoje com quatro linhas de
financiamento. A linha A, com a qual já foram financiados filmes como
"Chico Chavier", "Xingu", "Heleno" e "Bruna
Surfistinha", contempla a produção de longas, tanto no aporte inicial da
produção, como na complementação do orçamento. No segundo caso, que se encaixa
no sistema de fluxo contínuo, é necessário, para se inscrever, ter 40% do
orçamento arrecadado e chegar a 100% com o investimento do FSA.
A linha B oferece recursos para a produção de obras
seriadas e documentários para a televisão. Como exemplos, estão a animação
"Meu amigãozão" e o programa "Minuto dos Esportes". A C é
voltada para a aquisição de direitos de distribuição de longas, com o objetivo
de fortalecer as distribuidoras independentes nacionais. "De pernas pro
ar", "Cliada.com" e "O palhaço" estão entre os
beneficiados.
A linha D foca nos investimentos em comercialização
de longas independentes, para exibição nos cinemas, como ocorreu com o
documentário "Onde a coruja dorme", entre outros. De acordo com
Manoel Rangel, o FSA já recebeu 861 projetos nas três convocatórias realizadas
até hoje, dos quais 214 foram selecionados para receber investimentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário