Especialistas afirmam que tirar uma soneca após a refeição
pode até evitar acidentes de trabalho
Quem
nunca sentiu uma vontade incontrolável de cochilar depois do almoço? Se
no Brasil, tirar uma soneca pode ainda ser visto como uma prática
preguiçosa, médicos especialistas no sono computam esses minutinhos a
mais com o travesseiro como um tempo preciso no seu dia.
A
sesta, tradição europeia, fortalece a memória, aumenta a concentração,
além de melhorar a parte motora, evitando acidentes de trabalho, como
explica o Doutor Fernando Morgadinho, neurologista do Instituto do Sono.
—
Vivemos em uma sociedade que nos priva do sono, dormimos menos do que
deveríamos. Repousar após o almoço recarrega as energias e nos torna
mais produtivos.
Contudo,
é importante estar atento à duração deste descanso vespertino. O
excesso de cansaço pode significar que a qualidade do sono noturno não
anda bem, complementa Morgadinho.
—
O ideal é que o cochilo não ultrapasse os 40 minutos, pois nessa fase o
sono é leve. A sesta não substitui uma noite de sono, ela complementa.
Recentemente,
São Paulo ganhou uma loja que oferece um serviço precioso: o descanso.
Quatro cabines acústicas foram instaladas para comercializar a soneca. O
cliente escolhe quanto tempo quer dormir, se acomoda em uma cama que
melhora a circulação e dorme sabendo que vai acordar na hora certa, como
garante Alicia Jankavski, proprietária da “Cochilo”.
—
Depois que o tempo escolhido para sesta se esgotou, a cama começa a
vibrar, as luzes piscam e se acendem. Na saída oferecemos um cafezinho
para dar aquela acordada.
Outro
estabelecimento que apostou na soneca para atrair clientes foi o
restaurante Bello Bello. Em uma tenda arábe, tatames e futons ficam a
disposição para quem quiser relaxar, gratuitamente, depois do almoço.
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