quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Política - Dilma critica na assembléia da ONU políticas dos países ricos contra crise


Dilma critica na assembléia da ONU políticas dos países ricos contra crise


A presidente Dilma Rousseff criticou nesta terça-feira (25), durante discurso na abertura na 67ª Assembléia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, a política dos países ricos contra a crise financeira internacional.

Segundo ela, a crise econômica internacional de 2008 "ganhou novos e inquietantes contornos".
"A opção por políticas fiscais ortodoxas vem agravando a recessão em economias desenvolvidas. [...] As principais lideranças do mundo desenvolvido ainda não encontraram caminho que articula ajustes fiscais apropriados e estímulos ao investimento e à demanda indispensáveis para interromper a recessão e garantir o crescimento econômico", disse.

O encontro da ONU em Nova York reúne os 193 países-membros da organização e se dá em meio à tensão vivida em vários países do Oriente Médio, com protestos e ataques a embaixadas dos Estados Unidos no mundo árabe. No discurso, ela também voltou a defender a soberania da Palestina e criticou o que chamou de "preconceito islamofóbico".

Para a presidente, "a política monetária não pode ser a única resposta para interromper o crescente desemprego, a pobreza e o desalento que afeta no mundo as camadas mais vulneráveis da população".

Segundo Dilma, as ações dos países ricos acarretam prejuízos para os países em desenvolvimento. "Os bancos centrais dos países desenvolvidos persistem em uma política monetária expansionista que desequilibra as taxas de câmbio. Com isso, os países emergentes perdem mercado devido à valorização artificial de suas moedas, o que agrava ainda mais o quadro recessivo global."

Protecionismo
A presidente brasileira pediu que medidas de proteção, como as
 tomadas pelo governo brasileiro para defender a indústria nacional, não sejam "injustamente classificadas como protecionismo".

"A legítima defesa comercial está amparada pelas normas da Organização Mundial do Comércio. [...] O protecionismo e formas de manipulação do comércio devem ser combatidas", disse, acrescentando que algumas ações ocorrem de "forma espúria e fraudulenta".

 A presidente brasileira classificou como "urgente" a construção de um "amplo pacto" pela retomada do crescimento global. "Não haverá resposta eficaz à crise enquanto não se intensificarem esforços de cooperação entre os países e organismos multinacionais, como o G20, o FMI e o Banco Mundial."

Dilma classificou de "falso dilema" o entendimento que as medidas de ajuste fiscal não devem ser atreladas aos estímulos ao crescimento econômico. Ela citou o exemplo do Brasil, onde, segundo a presidente, crescimento e austeridade convivem.

"Superamos a visão incorreta que contrapõe, de um lado as medidas de incentivo ao crescimento, e de outro, os planos de austeridade. Esse é um falso dilema", afirmou.

Assembléia da ONU
Antes do discurso, Dilma se encontrou com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Ele também falou na conferência e fez um
 apelo pela paz mundial.

Tradicionalmente, cabe ao chefe de Estado brasileiro fazer o discurso que marca a abertura da assembléia. Isso porque o país foi o primeiro a aderir ao organismo internacional, em 1945.

A conferência deste ano tem como tema a prevenção e a resolução pacífica de conflitos internacionais. De acordo com o Itamaraty, entrará também no debate a adoção dos compromissos firmados na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que ocorreu na capital fluminense em junho deste ano.

Em 2011, Dilma foi a primeira mulher a fazer o discurso de inauguração da assembléia. Na ocasião, a presidente defendeu a criação do Estado palestino e exaltou o papel da mulher na política internacional.


Educação - Cigano recusa dotes de casamento para estudar e chega ao doutorado



 Cigano recusa dotes de casamento para estudar e chega ao doutorado

Jucelho Dantas da Cruz, de 50 anos, é professor de biologia na Uefs.
Alfabetizado pelos irmãos, ele frequentou a escola pela 1ª vez aos 15 anos.

Ciganos do clã calon, a primeira etnia a chegar ao Brasil, os pais de Jucelho Dantas da Cruz, de 50 anos, eram analfabetos, mas sabiam a importância da educação e gostavam de comprar livros para os 11 filhos. 

Também os levavam à escola quando fixaram residência em um terreno cedido pela Prefeitura em Ibirapitanga, no sul da Bahia, hoje conhecido como bairro dos ciganos. Na época, o hábito era uma afronta à comunidade que acusava o casal de ser 'juron', aquele que renega a cultura e tradições no dialeto cigano.

A preocupação do pai, Jacó, em querer dar um futuro diferente aos filhos, fez Jucelho pegar gosto pelos estudos. Alfabetizado pelos irmãos quando a família ainda era nômade e passava no máximo dois anos em cada cidade, Jucelho não sonhava que chegaria tão longe. "Me arranjaram vários casamentos com dotes valiosíssimos (oferecidos pela família da noiva) mas eu sempre negava porque meu sonho era estudar, ter uma profissão. Meu pai não queria que eu tivesse a mesma vida dele, sofrida e cheia de preconceitos."

Aos 15 anos, foi matriculado pela primeira vez na escola. Passou a frequentar as aulas no 2º ano do ensino fundamental em um colégio estadual de Ibirapitanga. Superou a defasagem na idade em relação à série, chegou a pular uma série por conta do bom desempenho, concluiu a educação básica e passou no vestibular para o curso de agronomia na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 1990, Jucelho concluiu a graduação e diz que foi o primeiro cigano baiano a ter diploma de ensino superior. Seguiu para o mestrado e em 2006 já era doutor em ciências agrárias pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Hoje, Jucelho é professor do curso de graduação e pós em biologia da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), na Bahia.

"Tenho uma profissão que amo, mas nada disso seria possível se não tivesse galgado os degraus. Influenciei meus sobrinhos a estudar e de certa forma sirvo como espelho entre os ciganos. É como se eu fosse um troféu, mostro o valor da educação", diz.

Pai assassinado
A história com os estudos quase foi interrompida em 1982, quando ele tinha 20 anos, estava na 8ª série, e seu pai morreu assassinado. Jucelho pensou em desistir e não seguir para o ensino médio. Porém, uma amiga da família chamada Nicésia Muniz Ferreira, que conhecia a vontade de Jacó de ver os filhos formados, o matriculou em uma escola particular de Salvador, onde estudou os três anos do ensino médio.  "Meus irmãos perderam o pique de estudar e a tendência era eu desistir também. Meu pai era o líder, éramos todos muito apegados, e eu perdi a referência", lembra.

Mesmo com medo, sem nunca ter dormido mais de duas noites longe da família, Jucelho aceitou estudar em Salvador (a 400 km de Ibirapitanga), com as despesas pagas por dona Nicésia. O cigano conta que chovara quase todos os dias de saudade, escrevia cartas "melancólicas e sofridas" à família e no início teve dificuldades em acompanhar o ritmo da escola. "Foi aterrorizante."

O preconceito, segundo ele, não existiu. Os colegas o estranharam no início, mas nunca foi desrespeitado. E aos poucos, também se adaptou à escola e melhorou as notas. Parar na faculdade foi um processo natural. Jucelho conta que a família toda participou da formatura que se tornou uma verdadeira festa cigana repleta de mulheres vestidas tipicamente.

Família
Jucelho se casou com uma assistente social não-cigana e tem dois filhos: Tarciso, de 18 anos, que faz faculdade de história, e Juan Pablo, de 15, que cursa o ensino médio regular. Apesar de estar longe da família e dos acampamentos onde viveu por toda infância e parte da adolescência, diz que não abandonou as tradições.

"Sou cigano de corpo e alma e onde estiver sempre vou me orgulhar de dizer isso, como faço aos meus alunos. Luto para quebrar barreiras. Ainda mantenho os meus costumes, falo o dialeto cigano, gosto de dormir em ambientes abertos, barracas e não sou apegado a bens materiais. Hoje tenho uma casa decente, mas se tiver de sair daqui, posso ir para outro lugar", afirma.

Os irmãos de Jucelho se tornaram comerciantes e moram na região de Camaçari (BA). O doutor diz que hoje os ciganos estão mais adeptos à educação e se tornou mais comum o ingresso na universidade, principalmente porque entenderam a necessidade de buscar outros meios de vida, além de compra e venda de animais, carros, objetos, e de oferecer dinheiro a juros. Porém, a tradição não permite muita abertura entre as mulheres. "Meu caminho seria mais difícil se fosse mulher. As meninas aprendem o nome e já saem da escola. Os ciganos são muito machistas e elas são discriminadas. Não concordo, elas não podem ser um objeto decorativo."

Fonte: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2012/09/cigano-recusa-dotes-de-casamento-para-estudar-e-chega-ao-doutorado.html

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Esportes - Réplica da mascote da Copa do Mundo 2014 ganha 'toca' no Recife

Réplica da mascote da Copa do Mundo 2014 ganha 'toca' no Recife

O tatu-bola, símbolo do Mundial no Brasil, está no parque Dona Lindu

Amijubi, Fuleco ou Zuzeco? A mascote da Copa 2014 ainda não tem nome, mas já deu o ar da graça no Recife. A “toca” do tatu-bola, escolhido como símbolo do Mundial no Brasil, foi instalada no parque Dona Lindu, em Boa Viagem, um dos principais cartões-postais da capital pernambucana.

A réplica do tatu-bola instalada no parque Dona Lindu tem sete metros de altura. Essa é a primeira “toca” do Recife, mas em outubro e novembro a mascote irá mudar de casa, pois o tatu-bola também terá um espaço no Shopping Recife, também em Boa Viagem, e no parque da Jaqueira, na zona norte da cidade.

– O tatu-bola certamente vai conquistar os torcedores de todo o mundo. Ele é um animal genuinamente brasileiro, está em risco de extinção e vai contribuir para massificar uma mensagem muito importante que é a do respeito e preservação do meio ambiente – destaca o secretário da Secopa Recife, Amir Schvartz.
Este mês, o tatu-bola esteve na praia de Boa Viagem de surpresa para uma ação da Fifa e deixou 2.014 bolas na areia da praia, fazendo a alegria de adultos e crianças. A ação foi registrada e publicada no site oficial da entidade.
Eleição
Ainda sem nome, o tatu-bola da Copa 2014 aguarda que os brasileiros escolham como ele deve ser chamado. As opções para a mascote são: Amijubi (uma representação de simpatia e alegria), Fuleco ou Zuzeco (mensagens ecológicas). A votação pode ser feita no site oficial da Fifa e o anúncio do resultado será no dia 25 de novembro, ao vivo no programa Fantástico, da TV Globo.
O tatu-bola também tem uma canção oficial. A composição, batizada de "Tatu Bom de Bola", é do sambista Arlindo Cruz. Esta é a primeira vez que um mascote da Copa do Mundo terá uma música exclusiva.
Mascote da Copa (Foto: Divulgação/Irandi Souza/PCR) 
Mascote da Copa está no Recife no parque Dona Lindu (Foto: Divulgação/Irandi Souza/PCR)

Fonte: http://globoesporte.globo.com/pe/noticia/2012/09/replica-da-mascote-da-copa-do-mundo-2014-ganha-toca-no-recife.html

Artes - Museu Metropolitan de NY explora impacto de Andy Warhol nos últimos 50 anos

Museu Metropolitan de NY explora impacto de Andy Warhol nos últimos 50 anos

Autorretrato de Andy Warhol exibido em exposição no The Metropolitan Museum of Art
Autorretrato de Andy Warhol exibido em exposição no The Metropolitan Museum of Art (Divulgação)
O Museu Metropolitan de Nova York (Met) explora pela primeira vez o impacto de Andy Warhol na arte dos últimos 50 anos com uma exposição que confronta algumas das obras mais características do pai da arte pop com as de outros 60 artistas, como Jeff Koons, Ai Wei Wei e o brasileiro Vik Muniz.
"Esta mostra espera iniciar uma conversa sobre a influência de Warhol e sobre o que significa viver em uma cultura que está sendo reciclada continuamente', explicou o curador Ian Alteveer.
Regarding Warhol: Sixty Artists, Fifty Years (Contemplando Warhol: Sessenta artistas, Cinquenta anos, em tradução livre), abre suas portas para o público nesta terça-feira.
As pessoas poderão conferir, até o dia 31 de dezembro, 150 obras, sendo um terço delas realizadas pelo próprio Warhol e as outras, por artistas de três diferentes gerações influenciados por sua obra.
O principal objetivo da exposição é responder a uma recorrente pergunta, estudada durante décadas pelos críticos de arte, mas nunca proposta por um grande museu: "Andy Warhol é o artista mais influente dos últimos 50 anos?", questiona Alteveer.
O resultado é o nascimento de um "maravilhoso diálogo", não somente entre as obras do homenageado e dos outros 60 artistas, mas também entre todos eles graças à divisão da exposição em cinco espaços temáticos que se conectam.
O primeiro deles, Daily News: From Banality to Disaster (Notícias Diárias: Da banalidade ao Desastre), explora a fascinação de Warhol com o imaginário da vida cotidiana, desde as capas de revistas e jornais sensacionalistas até os objetos que simbolizavam o consumismo da cultura americana dos anos 60.
A mostra continua com uma seção dedicada ao interesse de Warhol pelos retratos dos ricos e famosos, como fica evidente em sua representação de Jacqueline Kennedy, Red Jackie (1964), e suas conhecidas obras com a figura de Marilyn Monroe.
Além disso, há também a contribuição de Warhol à representação da sexualidade e do gênero na arte na seção Queer Studies: Camouflage and Shifting Identities (Estudos Gays: Camuflagem e Identidades Trocadas) que teve especial influência sobre alguns de seus contemporâneos, como Robert Mapplethorpe e Jean-Michel Basquiat.
Os dois últimos espaços da exposição exploram a "proliferação de imagens inerentes aos projetos de Warhol", como em Oxidation Painting (1978), além do seu interesse em outras formas de expressão como em suas experiências com o cinema, o desenho e a fotografia.
"Warhol sempre estava buscando algo inovador e, precisamente, essa pode ser sua qualidade mais importante como artista", diz Alteveer.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Esportes - Com Felipão livre, Mano diz: 'Não me sinto mais nem menos pressionado'


Com Felipão livre, Mano diz: 'Não me sinto mais nem menos pressionado'
Treinador da Seleção não teme sombra do ex-palmeirense: 'Estamos confiantes de que o caminho está certo'

Mesmo quando Luiz Felipe Scolari estava no Palmeiras, o rumor de que o treinador campeão do mundo em 2002 poderia assumir a seleção brasileira em caso de demissão de Mano Menezes já existiam. Demitido do clube paulista na semana passada, Felipão passa a ser uma sombra ainda maior em caso de tropeços da equipe amarela. Nada que, segundo Mano, interfira em seu trabalho.
 
- Não me sinto mais nem menos pressionado. Tenho respeito por todos os técnicos. E esse episódio só enriquece essa vasta experiência que temos de ser contratados e demitidos. É normal - declarou o comandante do time verde e amarelo.

Na coletiva desta terça-feira, em Goiânia, palco do duelo contra a Argentina, quarta-feira, no Serra Dourada, pelo Superclássico das Américas, Mano Menezes também comentou sobre alguns gritos de "burro" que ouviu na saída para o treino, na última segunda-feira. Assim como no caso de Felipão, Mano ignorou.

- Esse termo faz parte da nossa vida com bastante naturalidade. Alguns acreditam nele, outros não. Procuro com as minhas atitudes não contribuir com a permanência dele. Estamos confiantes de que o caminho está certo. Questão de respeito e educação é para quem tem. Quem tem a utiliza - completou o treinador da Seleção.


Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2012/09/com-felipao-livre-mano-diz-nao-me-sinto-mais-nem-menos-pressionado.html

Saúde - Senado aprova vacina contra HPV para meninas

Senado aprova vacina contra HPV para meninas

Projeto de lei prevê a imunização de garotas entre 9 e 13 anos de idade contra o papilomavírus humano, que pode causar o câncer do colo de útero

Human papilloma virus (HPV)
Papilomavírus humano (HPV): dos 17.000 novos casos de câncer de colo de útero estimados para este ano no Brasil, 70% serão decorrentes de dois tipos (16 e 18) do vírus (SPL/SPL RF/Latinstock)
 
A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou nesta quarta-feira o projeto de lei que institui a adoção da vacina contra o papilomavírus humano (HPV) para meninas entre nove e 13 anos de idade. Caso nenhum recurso seja apresentado, o projeto deverá seguir para a Câmara dos Deputados em cinco dias.
 
De autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), o projeto prevê um gasto de 600 milhões de reais no ano em que for implantado, e 150 milhões a partir do ano seguinte. Nos Estados Unidos, desde que a primeira vacina contra o HPV foi aprovada, em 2006, as sociedades médicas têm recomendado sua adoção, inclusive para garotos e mulheres mais velhas, como forma de evitar doenças associadas ao vírus.
 
O HPV é a doença sexualmente transmissível mais comum, com  mais de 40 subtipos, alguns dos quais podem causar câncer de colo de útero e verrugas genitais. Normalmente, porém, o HPV não causa sintomas, mas pelo menos 50% dos homens e mulheres sexualmente ativos contrairão HPV em algum momento de suas vidas. Geralmente o organismo humano consegue eliminar a infecção sozinho em dois anos, porém certos subtipos do vírus, conhecidos como cepas oncogênicas, podem evoluir para o câncer. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, haverá este ano 17.540 novos casos da doença, que, em 2010, matou 4.986 mulheres.

Redução a longo prazo — Para a professora Luisa Villa, coordenadora do Instituto de HPV da Santa Casa de São Paulo, a faixa etária escolhida é ideal, por cobrir o período antes do início da atividade sexual. "Alguns países vacinam até os 26 anos, outros só vacinam meninas de 10 ou 11 anos. Mas o importante é que a imunização seja realizada antes da exposição ao vírus."
 
Luisa estima uma grande redução das doenças causadas pelo vírus. "Na Austrália, uma vacina que protege contra 4 tipos de HPV atingiu cobertura de 80%. O resultado foi uma redução de 90% nas verrugas genitais. Eu não me surpreenderia se no Brasil houvesse uma redução de 30 a 50% nos tumores em 10 anos."


REFERÊNCIA : http://veja.abril.com.br/noticia/saude/senado-aprova-vacina-contra-hpv-para-meninas

domingo, 16 de setembro de 2012

Tecnologia - Facebook completa compra do Instagram e garante que não vai acabar com o serviço

Facebook completa compra do Instagram e garante que não vai acabar com o serviço

Enfim, a aquisição do Instagram pelo Facebook está oficialmente completa. A rede social fez um post de boas vindas em seu blog e garantiu que o serviço de fotografia que virou mania em todo o planeta vai continuar existindo. O acordo, fechado em maio com o valor astronômico de US$ 1 bilhão (R$ 2 bilhões) foi aprovado e entra em vigor nesta semana.
Facebook e Instagram agora, oficialmente, estão unidos (Foto: Reprodução)Facebook e Instagram agora, oficialmente, estão
unidos (Foto: Reprodução)
No entanto, como Mark Zuckerberg pagou “somente” US$ 300 milhões (R$ 600 milhões) em dinheiro ao Instagram, completando o preço com ações do Facebook, o negócio teve valor reduzido para cerca de US$ 730 milhões – pelo fato de as fatias da rede social na bolsa não estarem tão valorizadas como se esperava. Apesar disso, as duas companhias estão bastante satisfeitas com a negociação.
“Como dissemos desde o início, estamos comprometidos com melhorar o Instagram independente do Facebook. Ele vai continuar a servir sua comunidade, não vai a lugar nenhum. Vamos ajudar o Instagram a seguir crescendo usando a estrutura e o forte time de engenharia do Facebook. Também não podemos deixar de ressaltar a ansiedade que temos para trabalhar com o talentoso time do Instagram para aumentar a experiência móvel da nossa rede social”, escreveu Mike Schroepfer, do Facebook, em publicação no blog da companhia.
Os planos do Facebook para o futuro do Instagram ainda são um mistério. No entanto, os responsáveis pelo serviço de edição e compartilhamento de fotos acreditam que tudo vai dar certo. A equipe do Instagram também divulgou um comunicado oficial nesta quinta-feira (6) sobre a conclusão do processo de aquisição da empresa.
“O que deixa isso ainda melhor é que poderemos trabalhar juntos para construir um Instagram melhor para todos. Enquanto nós vamos para o escritório do Facebook, o Instagram não vai a lugar algum. Vai continuar o mesmo, do jeito que você ama, e só vai melhorar”, diz a publicação.