segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Economia - Alta nos preços faz bebidas puxarem desaceleração no consumo não duráveis


Alta nos preços faz bebidas puxarem desaceleração no consumo não duráveis

SÃO PAULO – Sensíveis à variações de preços, as cestas de bebidas alcoólicas e não alcoólicas foram as principais responsáveis pela desaceleração no consumo de bens não duráveis, como alimentos, bebidas e produtos de limpeza, segundo revela pesquisa realizada pela Nielsen.

De acordo com o estudo, entre o 2º bimestre deste ano e do ano passado, as vendas de bens de consumo de produtos não duráveis cresceram 2,3%, contra 6,4% registrados em igual período do ano anterior.

Bebidas
O resultado refletiu a menor procura do consumidor por bebidas alcoólicas (1,3%, frente 10,1% em 2010) e a desaceleração no consumo de bebidas, que apresentou crescimento de 3% até abril, contra 10,7% no mesmo período do ano anterior.

Nos dois casos, os destaques ficaram, respectivamente, para a categoria de cervejas, que nos quatro primeiros meses deste ano apresentou variação de -0,1% no volume vendido, e dos refrigerantes, que caíram 1,8%, por conta do aumento nos preços de 1,2% acima da inflação.

“A comparação com o ano passado é feita com uma base muito alta, mas sem dúvida que os números de 2011 representam os impactos dos últimos reajustes de preço”, afirma a gerente de análises especiais da Nielsen, Arlete Soares Corrêa.

Outras categorias
Ainda conforme levantamento da Nielsen, na comparação entre os quatro primeiros meses de 2011 e 2010, também houve desaceleração nas cestas de higiene e beleza (2,9% contra 3,4%), limpeza (2,7% contra 7%), mercearia doce (2% frente a 3,1%), mercearia salgada (0,7% frente a 4,9%) e perecíveis (7,2% frente a 8,6%).

No que diz respeito aos produtos, a pesquisa destaca também alguns que apresentaram alta nas vendas no período analisado. Entre eles, estão creme dental (4,3%), salgadinhos (10,9%), chocolates (50%).

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