quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Política - Cassação de Senador


STF determina o afastamento imediato do senador Expedito Júnior
Parlamentar foi cassado pelo TSE, mas Senado o mantém no cargo.
Ele foi cassado por compra de votos e abuso de poder econômico.
Diego Abreu. Do G1, em Brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta quarta-feira (28) que o Senado cumpra de imediato a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),que, em junho, confirmou a cassação o mandato do senador Expedito Júnior (PSDB-RO) por compra de votos e o abuso de poder econômico nas eleições de 2006.

Em plenário, por 7 votos a 1, os ministros atenderam a um mandado de segurança protocolado por Acir Marcos Gurgacz (PDT), segundo colocado na eleição de 2006 para o cargo de senador por Rondônia. De acordo com a decisão do Supremo, Acir Gurgacz deverá assumir a função, pois suplentes de Expedito também foram cassados pelo TSE. Gurgacz cumprirá mandato até 2015.

No processo, a defesa de Acir pedia que o STF ordenasse o cumprimento imediato da decisão do TSE por parte da Mesa Diretora do Senado. “Se formos aguardar o trânsito em julgado para ser executada [a decisão], poderemos fechar a Justiça Eleitoral. Certamente, levará os quatro anos de um mandato regular”, disse o advogado Fernando Neves, que defende Acir Gurgacz.

De acordo com a acusação acatada pelos ministros do TSE, funcionários de uma empresa de propriedade do irmão do senador cassado, Irineu Gonçalves Ferreira, foram orientados a votarem na coligação de Expedito e a conquistarem votos de amigos e familiares em troca do pagamento de R$ 100.

Segundo o processo, os valores foram depositados no dia 29 de setembro de 2006 nas contas correntes dos funcionários, cerca de 48 horas antes das eleições.

Para o ministro relator do processo, Ricardo Lewandowski, a ordem do TSE deveria ser cumprida imediatamente pela Mesa Diretora do Senado. “Essa decisão [da Justiça Eleitoral] tem eficácia imediata”, afirmou.

Em sua primeira participação como ministro do STF em uma sessão plenária, o ministro José Antonio Dias Toffoli, que tomou posse na última sexta-feira (23), acompanhou o voto do relator. Também seguiram o voto Cármen Lúcia, Eros Grau, Cezar Peluso, Celso de Mello e Gilmar Mendes.

Outro lado
Em nota divulgada à imprensa, Expedito Júnior informa que respeita a decisão judicial do STF, mas diz entender que "não lhe foi dado direito a ampla defesa, conforme previsto na Constituição Federal, uma vez que ainda não transitou em julgado decisão do TSE sobre seu processo de cassação". O parlamentar destaca ainda que aguardará orientação dos advogados para tomar alguma decisão.

"Espero ter um tratamento isonômico como foi dado pelo STF ao senador João Capiberibe, que pôde recorrer ao próprio Supremo quando da cassação de seu mandato. No caso dele, houve o trânsito em julgado no STF e só depois saiu do Senado", disse o senador. Ele citou ainda que, em 2006, foi eleito com 260 mil votos, diferença superior a 60 mil votos em relação ao segundo colocado.

Anomalia
"É inaceitável que as mesas das casas do Congreso não cumpram decisões emanadas do TSE, especialmente quando já houve específicos pronunciamentos do STF na sua condição de guardião da Constituição. Isso é uma anomalia. O Supremo disse claramente que as decisões emanadas na Justiça Eleitoral hão de ser cumpridas, independentemente de seu trânsito em julgado", afirmou Celso de Mello.

Só o ministro Marco Aurélio Mello se posiocionou contra o afastamento imediato, pois não considera o trânsito em julgado da Justiça Eleitoral como definitivo para o afastamento de um parlamentar do cargo. Para ele, só depois de o Supremo, última instância da Justiça brasileira, analisar eventais recursos contra a cassação é que a ordem deve ser cumprida pelo órgão legislativo. Marco Aurélio, porém, foi voto vencido.

domingo, 25 de outubro de 2009

Esportes - reta final do Brasileirão



Emoção total na reta decisiva: seis times estão embolados na briga pelo título

Candidatos ao título aproveitam tropeço do Palmeiras, vencem seus jogos e deixam imprevisível a disputa pela taça do Brasieirão-2009

A reta final do Brasileirão 2009 virou a mais emocionante da história dos pontos corridos. A rodada do fim de semana terminou com seis times embolados na briga pelo título nacional. A diferença entre o líder Palmeiras(54) e o sexto colocado Cruzeiro (48) é de apenas seis pontos. É a menor distância entre os seis primeiros desde 2003, quando a fórmula de disputa atual passou a ser utilizada.

Para se ter uma idéia do equilíbrio, no ano passado a diferença era de dez pontos entre o Grêmio (1º, com 59) e o Botafogo (6º, com 49). Em 2007, a distância era de 16 pontos (São Paulo 64 x 48 Fluminense) e em 2006 chegava a 14 (São Paulo 63 x 49 Paraná).

Qualquer um dos seis times pode chegar ao próximo domingo na liderança do campeonato. E a rodada de quarta-feira marca o primeiro dos quatro confrontos diretos entre os postulantes: São Paulo e Inter vão se enfrentar no Morumbi


TIME JOGOS RESTANTES
Palmeiras - 54 Goiás (c), Corinthians (c), Fluminense (f), Sport (c), Grêmio (f), Atlético-MG (c) e Botafogo (f)

Atlético-MG - 53 Fluminense (f), Goiás (f), Flamengo (c), Coritiba (f),Inter (c), Palmeiras (f) e Corinthians (c)

Inter - 52 São Paulo (f), Botafogo (c), Barueri (f), Santos (c), Atlético-MG (f), Sport (f) e Santo André (c)

São Paulo - 52 Inter (c), Barueri (c), Grêmio (f), Vitória (c), Botafogo (f),Goiás (f) e Sport (c)

Flamengo - 51 Barueri (f), Santos (c), Atlético-MG (f), Náutico (f), Goiás (c), Corinthians (f) e Grêmio (c)

Cruzeiro - 48 Santo André (c), Fluminense (c), Sport (f), Grêmio (c), Atlético-PR (f), Coritiba (c) e Santos (f)


Um a um, os adversários do Palmeiras foram vencendo seus jogos da 31ª rodada. No sábado, o Atlético-MG bateu o Vitória por 1 a 0. Nos jogos das 16h de domingo, o Santos bateu o São Paulo por 4 a 3 na Vila e o Inter derrubou o Grêmio por 1 a 0 no Beira-Rio. Para encerrar, nos jogos das 18h30m, o Flamengo fez 1 a 0 no Botafogo no Engenhão e o Cruzeiro derrubou o Corinthians no Pacaembu pelo mesmo placar (clique ao lado e saiba mais sobre os jogos do domingo).

Dos seis candidatos ao título, apenas o líder Palmeiras não venceu na rodada. O tropeço contra o Santo André por 2 a 0, na quarta-feira, era a senha para que os perseguidores se animassem. E foi o que aconteceu. Atlético-MG, Inter, São Paulo, Flamengo e Cruzeiro venceram seus jogos. O Goiás, que era o sexto colocado, tropeçou no Fluminense no Serra Dourada, perdeu uma posição e boa parte da esperança que tinha de brigar pela taça.

Dos seis candidatos, apenas dois dependem de suas próprias forças para conquistar o título. O Palmeiras, apesar de ter perdido seus três jogos, garante o título se vencer seus sete jogos restantes. O Galo também tem esse privilégio, já que vai enfrentar o Palmeiras em confronto direto na penúltima rodada, no Palestra Itália.

Dos seis candidatos, o Galo é quem tem o caminho teoricamente mais complicado. Terá confrontos diretos com três concorrentes ao título (Palmeiras, Inter e Flamengo), além de um jogo contra o Goiás, que luta pela Libertadores.

O Cruzeiro é o único dos candidatos que não terá confrontos diretos com outros que brigam pelo título. Dos seus sete jogos decisivos, cinco serão contra times que lutam contra a degola e dois contra adversários que brigam apenas por um lugar na Sul-Americana.


http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/Brasileirao/Serie_A/0,,MUL1354359-9827,00-EMOCAO+TOTAL+NA+RETA+DECISIVA+SEIS+TIMES+ESTAO+EMBOLADOS+NA+BRIGA+PELO+TITU.html

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Política - Eleições 2010


Oposição vai ao TSE contra Lula e Dilma por campanha antecipada
Da Reuters

BRASÍLIA (Reuters) - A oposição protocolou nesta terça-feira representação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) onde pede investigação sobre suposta campanha eleitoral antecipada feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) durante viagem ao Nordeste na semana passada.

A representação de autoria de PSDB, DEM e PPS argumenta, segundo os tucanos, que Lula fez comício em favor da sua pré-candidata nas eleições presidenciais do ano que vem.

Lula e Dilma percorreram obras federais de revitalização e transposição das águas do rio São Francisco em três Estados.

Os oposicionistas alegam que o presidente e a ministra "se aproveitaram do poder político que detêm e dos recursos públicos que gerenciam para a dispendiosa e bem montada estratégia de, desde já, lançar a ministra Dilma Rousseff com vantagem na disputa eleitoral do próximo ano".

Em outra frente, o líder do PSDB na Câmara, deputado José Aníbal (SP), também protocolou requerimento na mesa da Casa pedindo informações à ministra Dilma sobre os custos da viagem da comitiva do presidente Lula.

São 18 perguntas que vão desde o valor gasto pela União no transporte da comitiva até o cardápio oferecido a quem acompanhou Lula na viagem. Tipos e marcas de bebidas alcoólicas também são questionadas.

"O presidente da República comandou comícios, feitos do alto de palanques, com a clara e abusiva caracterização de antecipação da campanha eleitoral de 2010", diz a justificativa do requerimento que será encaminhado à Casa Civil.

Iniciadas em 2007, as obras no rio São Francisco tiveram até agora execução de cerca de 15 por cento do planejado e devem estar concluídas até 2012, segundo o Ministério da Integração Nacional.

"Tanto requinte não condiz com o ritmo lentíssimo das obras para a transposição da águas do rio São Francisco", alega o documento.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, defendeu nesta terça-feira uma investigação por parte da Justiça eleitoral sobre a participação do presidente Lula e da ministra Dilma na vistoria das obras.

Questionado, o ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou que o governo age dentro da lei.

No início do ano, a oposição já havia tentado ação semelhante, que foi rejeitada pelo TSE.


(Reportagem de Ana Paula Paiva)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Educação - concorrência da UFS


UFS divulga concorrência do vestibular 2010
Cursos mais concorridos são Medicina, Direito e Engenharia de Petróleo. Quatro cursos possuem mais vagas que candidatos

A Coordenação do Concurso Vestibular (CCV) da Universidade Federal de Sergipe (UFS) divulgou nesta segunda-feira, 19, a concorrência do Processo Seletivo 2010 da instituição. Como este é o primeiro vestibular com cotas para alunos afrodescendentes e oriundos de escolas públicas, a relação candidato/vaga também foi traçada de forma segmentada.

No grupo A, que agrega todos os candidatos independente da procedência escolar ou grupo étnico-racial, os cursos mais disputados são Medicina (45,56 para uma vaga), Direito - Matutino (34,28), Direito - Noturno (33,96) e Engenharia de Petróleo (30,36) e Serviço Social (28,48).

Já Química - Vespertino, Matemática - Vespertino, Museologia e Letras - Francês possuem mais vagas que candidatos.

Acesse: http://www.ccv.ufs.br/ccv/concursos/pss2010/files/concorrenciapss2010.pdf
e confira a relação completa da concorrência 2010 do vestibular mais concorrido do estado.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Esportes - Button campeão


Button brilha, cala Interlagos e festeja o título na casa de Rubens Barrichello
Após largar em 14º, inglês faz corrida agressiva e chega em 5º, três posições à frente do brasileiro, que caiu da pole para 8º

Jenson Button chegou a Interlagos sabendo que ainda tinha duas corridas para administrar a liderança da temporada e garantir o título. Ficou claro, no entanto, que aquele sujeito boa-praça sentado no carro 22 da Brawn estava com pressa. No GP do Brasil, neste domingo, o inglês largou em 14º e não quis saber de cautela. Arrojado, tirou proveito de uma largada caótica, atropelou novatos à sua frente e foi comendo posições até o fim. Cruzou em quinto, mais que o suficiente para levantar a taça no quintal do companheiro Rubens Barrichello, que caiu da pole para o oitavo lugar.

Com Button em quinto, Rubinho precisaria vencer a corrida para levar a decisão do título a Abu-Dhabi. Não deu. Sem uma gota de chuva durante a prova, o brasileiro perdeu posições preciosas nos boxes, sofreu até com pneu furado e se viu incapaz de evitar a festa britânica em sua casa.

O australiano Mark Webber, da RBR, cruzou em primeiro, seguido por Robert Kubica, da BMW Sauber, e Lewis Hamilton, da McLaren. Quarto colocado, Sebastian Vettel, também da RBR, ultrapassou Rubinho na classificação do campeonato e assumiu a terceira posição. O vice-campeonato será decidido no GP dos Emirados Árabes, no dia 1º de novembro.

Em Interlagos, Button recebeu a bandeirada de Felipe Massa em quinto, vibrando com o título e cantando "We Are The Champions" no rádio, com a afinação que a voz cheia de emoção permitia naquele momento.

- Eu sou o campeão do mundo! Durante a corrida, tentei não pensar muito nisso, tentei controlar o meu trabalho. Só no fim me informaram que eu sou campeão do mundo. Sou campeão do mundo! - repetia o inglês, como um mantra, logo após deixar o carro, sem tirar o sorriso do rosto em nenhum momento.

Quando saiu do carro, subiu na roda dianteira e ergueu os braços, Button ganhou um forte abraço de Barrichello. Enquanto isso o pódio via a curiosa imagem de três pilotos festejando e sabendo que o protagonista da tarde em São Paulo não estava em nenhum daqueles degraus.

Tumulto na largada

Para quem precisava de uma reviravolta durante a prova para garantir o título, a largada foi perfeita para Button. Rubinho manteve a dianteira, mas bastaram poucos segundos para o público ver batidas, rodadas, carro pegando fogo e até pilotos trocando empurrões.

Heikki Kovalainen, da McLaren, se enroscou com a Ferrari de Giancarlo Fisichella; e Adrian Sutil, da Force India, bateu em Jarno Trulli, da Toyota. Quando voltou à pista, pegou a Renault de Fernando Alonso, que abandonou a prova. Os dois casos ainda tiveram desdobramentos fora da pista.

Irritado com Sutil, Trulli não hesitou e foi tirar satisfação. Enquanto caminhavam na grama, os pilotos trocaram empurrões e por pouco não deram início a uma briga constrangedora. Enquanto isso, nos boxes, Kovalainen arrancou antes da hora, carregou a mangueira e espalhou combustível no chão. Resultado: as chamas tomaram o carro de Kimi Raikkonen, que vinha logo atrás. O finlandês da Ferrari tinha pulado de quinto para terceiro na largada, mas também foi tocado e, por isso, se viu obrigado a fazer uma parada. Raikkonen voltou para a pista brigando nos últimos lugares.

Diante de tanta confusão, quem se deu bem foi Button, que ganhou cinco posições e assumiu a nona quando o safety car entrou em ação. Entre o líder Barrichello e o seu companheiro na Brawn, estavam Webber, Rosberg, Kubica, Buemi, Nakajima, Kobayashi e Grosjean.

Button parte para o ataque

Na terceira volta, o carro de segurança saiu, e Button, faminto, logo ganhou a oitava posição. Com rivais inexperientes à sua frente, o inglês partiu para cima. Ultrapassou Grosjean e Nakajima, mas penou por quase 20 voltas para superar o valente Kobayashi, da Toyota.

Quando Button finalmente conseguiu a ultrapassagem, no S do Senna, o cenário da corrida mudou, com Rubinho, Kubica e Nakajima parando nos boxes. Button pulou para o segundo lugar, atrás de Webber. Pouco depois, o inglês também parou e voltou em nono lugar, fora da zona da pontuação. Barrichello voltou em quarto, ameaçado por Hamilton e atrás de Webber, Vettel e Kubica. Era o limite da margem para levar a decisão a Abu-Dhabi.

Na 31ª volta, um susto. Nakajima tocou o carro do Kobayashi, perdeu o controle e atravessou a pista. Por pouco não causou um acidente mais grave. O japonês bateu forte nos pneus e abandonou a prova.

Quando voltou de sua parada, Vettel ficou em sétimo, atrás de Button. Era o que o inglês precisava para garantir o título em Interlagos, com Rubinho em terceiro. O cenário não parecia favorável ao brasileiro, já que não havia sinal de chuva pela frente. Hamilton foi para os boxes, e Button pulou para a quarta posição.

Na volta de número 51, a Brawn chamou Barrichello para trocar os pneus, insatisfeita com o rendimento do carro do brasileiro. A troca funcionou, e o carro voltou mais rápido, mas ficou claro que havia algo errado com o jogo de pneus anterior. Já era tarde. E o tempo perdido tinha sido fatal.

Mesmo fazendo outra parada, Button voltou em sétimo, confortavelmente atrás de Rubinho, que segurava a terceira posição. A situação do inglês ficou ainda mais tranquila nas últimas voltas, quando ele pulou para terceiro. Rubinho, com um pneu furado, foi obrigado a parar pela terceira vez e deslizou para oitavo.

Mark Webber cruzou a linha de chegada em primeiro e recebeu a bandeirada de Felipe Massa. Button chegou em quinto, com os punhos cerrados, vibrando com a conquista. Nem esperou a parada do carro e, pelo rádio, já começou a cantar "We Are The Champions". O campeão estava mesmo com pressa.


http://globoesporte.globo.com/Esportes/Formula_1/GPs/0,,EPR873-15011,00.html

domingo, 18 de outubro de 2009

Artes - Cinema


Distrito 9

Na África do Sul, um povoado se distingue dos demais por seus habitantes. Marcado pela pobreza, o Distrito 9 é separado por cercas, como em um campo de concentração. Lá, só é possível entrar ou sair com permissão do exército da Multi-National United, a MNU. Mesmo assim a vizinhança não se sente segura em estar próxima a seres como os que moram ali: extraterrestres foragidos.

Enquanto os aliens ficam impossibilitados de sair, os oficiais da MNU buscam o lucro vendendo armas produzidas com a defesa natural de seus prisioneiros. Porém, ao ter em mãos estas armas, eles descobrem que elas só irão funcionar se estiverem junto com o DNA dos extraterrestres. Quando esta informação fica clara, a luta entre humanos e aliens se torna cada vez pior.

Filmado em forma de documentário, Distrito 9 é produzido por Peter Jackson, de O Senhor dos Anéis, e dirigido pelo sul-africano Neil Blomkamp. Em 2008, Jackson e Blomkamp dirigiram juntos o curta-metragem Crossing the Line. Pela opção de filmar como em um documentário, optou-se por não colocar estrelas no elenco. O ator principal, Sharlito Copley, que representa um dos responsáveis por cuidar da segurança do distrito, faz sua estreia em um longa-metragem.


Diretor: Neill Blomkamp

Elenco: Sharlto Copley, David James, Jason Cope

Nome Original: District 9

Ano: 2009

País: EUA

Duração: 112 minutos



sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Política - CPI do MST

Congresso vai ter sabedoria para saber se instala ou não CPI do MST, diz Tarso
Para ele, pessoa que destrói uma propriedade está cometendo delito.
Movimento dos Sem Terra é acusado de destruir laranjal em São Paulo.
Diego Abreu, Do G1, em Brasília

O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou nesta quarta-feira (14) que caberá ao Congresso Nacional avaliar se será necessária a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O grupo é acusado pela destruição de um laranjal, na semana passada, em Borebi (SP).


“Não sei se vale a pena fazer uma CPI, porque esses delitos que estão sendo imputados a pessoas do MST são delitos de ordem pública, de competência de esfera estadual ou delitos contra propriedade que são de competência da Justiça estadual. Agora, o Congresso vai ter sabedoria para saber se instala ou não a CPI”, disse Tarso, em entrevista coletiva nesta manhã.


Partidos de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalham pela criação da CPI. Independentemente da instalação da comissão, o ministro da Justiça defende uma investigação com rigor do ataque que causou danos à Fazenda Santo Henrique. “O fato é que todas as violações legais no país, seja originária de pessoas que integram os movimentos sociais, seja de altos banqueiros, são investigadas com o mesmo rigor, com a mesma preocupação de esclarecimento e preocupação punitiva”, destacou.

Questionado se houve exagero na ação do MST, Tarso Genro preferiu não se posicionar. Ele, porém, confirmou que houve delito por parte do movimento. “Que existe em tese um delito a ser investigado, obviamente existe. E isso a autoridade estadual está fazendo”, disse.

“Se a pessoa entra numa propriedade e destrói uma propriedade ela está cometendo um delito. Isso está escrito no Código Penal. Compete ao Poder Judiciário avaliar as circunstâncias, se foram essas pessoas que realizaram”, completou o ministro. Tarso ponderou, no entanto, que a oportunidade política para a CPI “é um debate interno do Congresso”.

Esportes - Argentina na Copa do Mundo




Histórico: Argentina bate Uruguai, vai à Copa e manda rival para repescagem
Vitória por 1 a 0 no Centenário classifica Maradona e sua equipe para o Mundial. Uruguai é salvo por vitória do Chile sobre o Equador

A quarta-feira, 14 de outubro de 2009, está eternizada: é a data em que Diego Armando Maradona, como técnico, colocou a Argentina em uma Copa do Mundo. Foi sofrido, foi turbulento, foi um processo de muito mais trapalhadas do que méritos, mas o ídolo máximo dos argentinos manteve sua divindade. A classificação foi confirmada em vitória histórica no Centenário, em Montevidéu (assista no vídeo ao lado). O 1 a 0 sobre o Uruguai, com gol de Bolatti, mandou a seleção celeste para a repescagem, já que o Equador, que também estava na briga, perdeu para o Chile por 1 a 0. O adversário será a Costa Rica, quarta colocada no hexagonal da Concacaf.

Esteve longe de ser uma partida bonita, técnica, de grandes virtudes. E pouco importa que tenha sido assim. O duelo desta quarta-feira foi e sempre será marcado por uma dramaticidade única, dada a situação dos rivais - a reunião do desespero de dois gigantes sul-americanos no clássico do Rio da Prata.

Por tudo isso, após o final da partida, ainda no campo, Maradona e os atletas se abraçaram, alguns choraram. E também não se esqueceram de atacar a imprensa.

- Tem que lutar até a morte. Porque eu amo a Argentina e a levo no coração. Não me importa o que digam os jornalistas. A p... que os pariu! - disse Dieguito, abraçado ao diretor técnico Carlos Bilardo.

Com o resultado, a Argentina fechou as eliminatórias com 28 pontos, na quarta colocação, atrás de Brasil, Paraguai e Chile. O Uruguai foi o quinto, com 24. O Equador parou nos 23 e ficou fora da Copa da África do Sul.

Tensão e até um pouco de violência no 1º tempo

Duas torcidas eufóricas, famintas pela classificação, formaram o ambiente de um jogo inesquecível. Durante toda a semana, o futebol foi o centro de cada conversa pelas ruas de Montevidéu. O Centenário lotou. Os argentinos apareceram em bom número, cerca de 3 mil pessoas. A entrada em campo das duas equipes fez o lendário estádio balançar: ele recebia, naquele momento, mais um episódio para sua história, construída jogo a jogo desde 1930.

Durante o hino uruguaio, os argentinos cantaram forte, tentaram atrapalhar o momento cívico do rival. Acabaram silenciados por uma enorme voz em uníssono. O Uruguai estava envolto em uma bolha de apoio incondicional. Assim, como se 11 jogadores representassem uma nação inteira, eles partiram para cima da Argentina.

Tentaram. Insistiram. Martelaram. Mas não fizeram. O primeiro tempo foi quase todo do Uruguai. Faltou o gol.


A pressão dos uruguaios teve seu ápice logo no começo da partida. Com três minutos, Diego Forlán, pela direita, acionou o atacante Suárez em profundidade. Virou uma pequena corrida entre ele e o goleiro Romero. Ambos partiram em disparada. O argentino chegou antes e deu um bico na bola, que estourou em Suárez e rumou a caminho do gol. Deve ter durado dois segundos, não mais que isso, o trajeto da bola até a linha de fundo. Foi tempo suficiente para que o mundo parasse para argentinos e uruguaios. E ela saiu.

O Centenário respondeu com um “uuuuuuuh” de incredulidade. E não seria o único. Em cabeceio de Scotti, quase saiu o gol. Em chute cruzado de Álvaro Pereira, também. Até a metade do primeiro tempo, tudo que a equipe de Diego Armando Maradona fez foi correr atrás do adversário.

Argentina acorda

E aí os “hermanos” resolveram acordar. Não que tenham criado grande coisa. Longe disso. Mas ao menos conseguiram trocar passes, buscar triangulações, mostrar o mínimo de organização que se exige de uma equipe de futebol. Messi, novamente desaparecido, nada fez. A Argentina tentou sair com Verón, com Di Maria, mas o máximo que conseguiu foi girar ao redor da área adversária. As jogadas de bola parada representaram alguma esperança. Falsa esperança...

Faltaram chances, sobrou pancada. O jogo teve momentos de violência na etapa inicial. Heinze, da Argentina, quase dividiu Rodríguez ao meio. Depois, o mesmo Heinze levou entrada muito forte Maximiliano Pereira. Ninguém foi expulso.

A divindade no segundo tempo

O período final começou estudado, mais centrado no meio do campo, como se as duas equipes temessem atacar. Houve lances de bate-rebate nas duas áreas. Forlan, em avanço pelo meio, buscou o canto do goleiro argentino. A bola saiu por pouco.

Até a torcida estava mais quieta do que antes. Mas aí saiu a notícia do gol do Chile sobre o Equador. O estádio voltou a pulsar. Bastava um gol para o Uruguai garantir vaga na Copa. Um gol e nada mais. Para a Argentina, em contrapartida, o empate passou a valer ouro. Com ele, a classificação estava garantida.

A equipe de Maradona se retraiu. Fechou um ferrolho defensivo e passou a atacar só na boa, geralmente em contra-ataques. Deixou o tempo passar. Como a zaga funcionou bem, conseguiu controlar o Uruguai sem muitos sustos. Mas a tranquilidade jamais foi absoluta.

Aos 28 minutos, o gol uruguaio não saiu por detalhes. Forlan, em falta perto da área, mandou na cabeça de Lugano. Livre, o capitão celeste até conseguiu desviar a bola, mas para fora. Houve um ruído geral no Centenário, um lamento uniforme, como se aquela fosse a última chance.

O Uruguai, conforme o tempo passava, errava mais. A Argentina percebeu e manteve os pés no chão para segurar o resultado. E conseguiu mais. Aos 38 minutos, em falta cobrada por Messi, a bola passou por Verón e sobrou para Bolatti, mandado a campo por Maradona, fazer o gol.

Foi o gol da divindade de Maradona. Ele, gênio eterno como jogador, não poderia manter o posto de Deus com um 0 a 0. Na comemoração, Dieguito, extasiado, abraçou jogadores, colegas de comissão técnica, xingou jornalistas e fez a festa pela classificação.

Logo após o apito final da partida, o defensor uruguaio Maxi Pereira acertou um soco em um atleta argentino e foi expulso pelo árbitro Carlos Amarilla.

http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/Eliminatorias/0,,MUL1341390-9833,00-HISTORICO+ARGENTINA+BATE+URUGUAI+VAI+A+COPA+E+MANDA+RIVAL+PARA+REPESCAGEM.html

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Política - IDH do Brasil melhora


IDH do Brasil melhora, e país ocupa a 75ª posição em ranking

País continua entre nações com desenvolvimento humano elevado.
Levantamento reúne dados sobre riqueza, educação e esperança de vida.
Robson BoninDo G1, em Brasília

Estudo divulgado nesta segunda-feira (5) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) revela que o Brasil perdeu cinco posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). No relatório divulgado em novembro de 2008, o país estava em 70º lugar, com índice de 0,807. No levantamento divulgado nesta segunda, o índice de IDH no Brasil cresceu a 0,813, mas não evitou que o país descesse ao 75º lugar.

Embora as condições socioeconômicas no país tenham melhorado, o coordenador do Pnud, Flavio Comim, explica que o Brasil aparece em 75º por dois motivos.

O primeiro, responsável pela perda de duas posições, é a entrada de Listenstaine, Andorra e Afeganistão no ranking. Desconsiderando o Afeganistão, que aparece em penúltimo, perdendo apenas para Níger, Listenstaine e Andorra já apareceram à frente do Brasil no levantamento: em 19º e 28º lugar respectivamente. O bom desempenho no IDH está relacionado, entre outros fatores, à diferença populacional. O Brasil tem cerca de 190 milhões de habitantes, enquanto a população dos dois países gira entre 30 e 75 mil habitantes - semelhante à cidade de Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

Essa 75ª posição divulgada agora é, na verdade, a posição consolidada do ranking do IDH divulgado no ano passado. Por isso dizemos que o IDH do Brasil permaneceu estável, apesar de ter caído cinco posições em relação ao divulgado".

O segundo motivo é a atualização dos índices divulgados em 2008. Segundo o Pnud, todos os anos, depois de divulgar o ranking do IDH, os técnicos do Pnud fazem a atualização dos dados. Com isso, três países que apareciam atrás do Brasil acabaram beneficiados pela consolidação dos índices. A Rússia aparecia em 73º e foi para 71º. Dominica estava em 77º e agora aparece em 73º lugar e Granada saiu de 86º para a 74ª colocação.

"É como se fosse uma corrida. Alguns países aceleram no crescimento, mas há outros países que estão correndo mais. Não quer dizer que os países não estão acelerando, mas algumas nações evoluem mais rapidamente", explica Comin.

Como a atualização dos dados apenas consolida o relatório divulgado em 2008, o Pnud argumenta que apesar de o país aparecer cinco posições atrás no ranking, na pontuação dos índices a situação permaneceu inalterada. ”Essa 75ª posição divulgada agora é, na verdade, a posição consolidada do ranking do IDH divulgado no ano passado. Por isso dizemos que o IDH do Brasil permaneceu estável, apesar de ter caído cinco posições em relação ao divulgado”, explica Comin.

O ranking divulgado pelo Pnud é formulado – em uma escala que vai de 0 a 1 – a partir do cruzamento de informações relacionadas a riqueza, educação e esperança média de vida. Os dados analisados correspondem 2007 e não refletem os efeitos da crise financeira internacional, que teve seu pior momento em setembro de 2008.

É como se fosse uma corrida. Alguns países aceleram no crescimento, mas há outros países que estão correndo mais. Não quer dizer que os países não estão acelerando, mas algumas nações evoluem mais rapidamente.

Além do ingresso de novos países que elevou a lista do IDH de 179 para 182 nações, outra novidade apresentada nesta edição é a criação de uma nova categoria para países de IDH muito elevado. Ela agrega nações com índice superior a 0,9. O tema do relatório 2009 é "Ultrapassar barreiras: mobilidade e desenvolvimento humanos".

BRIC
Com a atualização dos dados do relatório, o Brasil perdeu a liderança entre as nações que compõem o BRIC, bloco de países em franco desenvolvimento formado por Brasil, Rússia, Índia e China. O país foi superado pela Rússia. O IDH brasileiro, em 75º lugar, é o segundo melhor do ranking, já que China aparece em 92º e a Índia, em 134º. A pontuação do desenvolvimento humano dos indianos é de 0,612, enquadrada na categoria de “desenvolvimento médio”, mesma situação da China, que tem 0,772.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Esportes - Rio 2016


Rio transforma o sonho olímpico em realidade e conquista os Jogos de 2016

Em uma sexta-feira histórica para o esporte brasileiro, candidatura carioca supera as rivais Madri, Tóquio e Chicago na disputa em Copenhague

É impossível prever quais serão os maiores atletas do planeta daqui a sete anos. Possível, sim, é saber em que palco eles vão brilhar: o Rio de Janeiro. Em uma sexta-feira histórica para o esporte brasileiro, os cariocas conquistaram em Copenhague o direito de sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Até a cerimônia de abertura no Maracanã, serão mais de 2.400 dias. Tempo de sobra para viver intensamente cada modalidade, moldar novos ídolos e, acima de tudo, deixar a cidade ainda mais maravilhosa. Superadas as rivais Madri, Tóquio e Chicago, finalmente dá para dizer com todas as letras: a bola está com o Rio.

Quando o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, abriu o envelope com os cinco anéis olímpicos e anunciou a vitória do Rio, foram duas explosões simultâneas de alegria. Na Praia de Copacabana, a multidão que aguardava o resultado soltou o grito e começou a comemorar sob uma chuva de papel picado.

Dentro do Bella Center, os integrantes da delegação brasileira repetiram a festa de forma efusiva. Sem conter as lágrimas, Pelé comandava a celebração, abraçando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes e os esportistas. Entre gritos e abraços, difícil era encontrar um brasileiro que não estivesse chorando.

Enquanto isso, no Air Force One, Barack Obama já voltava para casa, com as mãos vazias e uma decepcionante eliminação na primeira rodada. A população japonesa, em sua maioria contra a candidatura, pôde festejar a saída na segunda fase. Madri avançou à final, mas não conseguiu emplacar duas Olimpíadas seguidas na Europa. E a vitória brasileira sobre os espanhóis na última rodada veio com sobras: 66 votos contra 32.

Na primeira fase, Chicago foi eliminada com apenas 18 votos. Madri liderou a primeira parcial, com 28, seguida por Rio (26) e Tóquio (22). A segunda etapa já teve o Rio bem na frente, com 46, contra 29 dos espanhóis e 20 dos japoneses, que saíram da briga.

O Brasil, que lutava há mais de uma década pelo direito de sediar os Jogos, ganhou a disputa na lágrima, da mesma forma como costuma festejar suas conquistas em cima do pódio em competições mundo afora. Com uma apresentação marcada pelo tom emotivo nesta sexta-feira, o Rio deu a cartada final para convencer os integrantes do Comitê Olímpico Internacional a plantar o movimento olímpico na América do Sul pela primeira vez. A estratégia funcionou bem.

A vitória, na verdade, começou bem antes disso. Após duas tentativas frustradas para as edições de 2004 e 2012, o projeto de 2016 teve o mérito de unir as três esferas de governo. Além disso, a comitiva incluiu não apenas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas um rol de astros esportivos como Pelé, Cesar Cielo, Guga e Torben Grael.

Quando foram anunciadas as eliminações prematuras de Chicago e Tóquio, o Rio sabia que teria, na última rodada de votação, um adversário de peso. No relatório técnico do COI, Madri ficou à frente dos cariocas. Na hora da decisão, contudo, os votantes mudaram de opinião.

Quando o Brasil ainda estava na madrugada, começaram as apresentações. A primeira cidade a falar para os integrantes do Comitê Olímpico foi Chicago. O presidente Barack Obama, que tinha chegado algumas horas antes, reforçou o discurso de “uma América de portas abertas para o mundo”. A apresentação foi pragmática e ainda passou por um momento de saia justa, quando o paquistanês Syed Shahid Ali, membro do COI, questionou a dificuldade que alguns estrangeiros têm para conseguir visto de entrada nos Estados Unidos. Enfático, Obama afirmou que acredita num país mais receptivo ao mundo. Mas não terá os Jogos de 2016 para provar a tese.

Na apresentação de Tóquio, o premiê Yukio Hatoyama estava desconfortável por ter que discursar em inglês. Diante da preocupação do COI com o meio ambiente, os japoneses tentaram convencer os votantes de que poderiam fazer os Jogos mais ecológicos da história.

O Brasil entrou em cena na terceira apresentação, batendo na tecla de que a América do Sul merecia a chance de, enfim, sediar o evento. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, chegou a citar o pré-sal como trunfo verde-amarelo. O governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes reforçaram o elo entre todas as esferas políticas. Mas foi a emoção que deu o tom dos discursos. A jovem Bárbara Leôncio, do atletismo, não conteve as lágrimas enquanto sua imagem aparecia no telão. E o presidente Lula resumiu o espírito da candidatura ao citar a paixão brasileira pelo esporte: “Chegou a hora.”

Madri veio em seguida e surpreendeu. A capital espanhola mostrou um projeto seguro e confiável, até em um de seus pontos fracos: o controle de doping - a comitiva levou a Copenhague uma carta com garantias da Agência Mundial Antidoping (Wada). Com 77% das instalações para 2016 já construídas, Madri apresentou uma candidatura de poucos riscos. “É a decisão segura”, afirmou o presidente do governo espanhol, José Luis Zapatero.

Em vez da segurança espanhola, venceu a emoção brasileira. Até 2016.

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