quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Tecnologia - O acelerador de partículas

O acelerador de partículas

O maior e mais caro equipamento físico do mundo vai poder reabrir em novembro, após mais de um ano fechado.

Acelerador de partículas LHC, do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear

Com um túnel de 26,659 quilômetros de comprimento e custo estimado de nove bilhões de dólares, o acelerador de partículas LHC (Large Hadron Collider) começou a ser construído em 1998.

O objetivo do Grande Colisor de Hádrons, a tradução da sigla, é ajudar na compreensão desde a estrutura de um átomo até alguns mistérios da formação do universo. Duas partículas subatômicas chamadas hadrons irão viajar em direções opostas dentro do acelerador circular, ganhando energia a cada volta. Os físicos irão utilizar o LHC para recriar as condições existentes logo depois do Big Bang, colidindo as duas partículas.

No ano passado, em 19 de setembro, a responsável pelo problema que levou ao fim dos experimentos foi uma má soldagem. A junção entre dois imãs foi superaquecida causando a liberação de hélio. Técnicos gastaram a maior parte do ano arrumando o colisor, reparando ou substituindo os 53 ímãs danificados. Além disso, foi implementado um sistema de corte de corrente em caso de problema, para evitar futuros danos à estrutura.

Construído pelo CERN, o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear, o acelerador fica a cerca de 100 metros abaixo da superfície, na fronteira franco-suíça, perto de Genebra. No total, o LHC possui 9300 imãs e, além de ser o maior acelerador de partículas do mundo, apenas um oitavo de seu sistema de distribuição criogênica o qualificaria como o maior refrigerador do mundo. Antes de funcionar, todos os imãs deverão ser pré congelados a -193,2º C, usando 10 080 toneladas de nitrogênio líquido; eles também são preenchidos com cerca de 60 toneladas de hélio líquido, abaixando sua temperatura para -271.3°C (1.9 K).

Fonte: Info Abril

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