terça-feira, 24 de novembro de 2009

Esportes - Brasil campeão no vôlei

Brasil cala a torcida japonesa e conquista, invicto, o tri da Copa dos Campeões

Seleção de Bernardinho derrota os donos da casa com facilidade, evita contas e fecha a temporada com três títulos em três campeonatos

Na terra dos aparatos tecnológicos, o Brasil dispensou a calculadora e chegou, invicto, ao resultado que tanto queria: o tricampeonato da Copa dos Campeões (1997 e 2005). A seleção masculina de vôlei precisava de uma vitória sobre os japoneses, donos da casa, para não ter que fazer contas. E, com grande atuação de Murilo e do capitão, Giba, calou o “caldeirão” do Nippongaishi Hall, em Nagoya: 3 sets a 0 (25/12, 26/24 e 25/22), fechando a temporada com três títulos em três torneios - também levou a Liga Mundial e o Sul-Americano. Uma conquista fácil, que deixou tranquilo até o sempre tenso técnico Bernardinho.

- O saldo foi positivo, temporada positiva, mas sem nenhum tipo de acomodação. Sem achar que chegamos a algum lugar - disse o treinador.

Se perdesse a partida desta segunda, o título seria decidido entre Brasil, Japão e Cuba, no point average. Na semana passada, na também japonesa Fukuoka, a seleção feminina, com a calculadora na mão, viu as italianas conquistarem a taça ao derrotarem as donas da casa. Ao time comandado por José Roberto Guimarães, restou o vice.

Bernardinho, como de costume, chegou ao Japão preocupado. A seleção tinha treinado apenas uma semana completa. O primeiro adversário foi Cuba, a perigosa equipe dos “mamutes”. Depois, ligou o sinal de alerta contra o Irã, que tinha em seu elenco seis atletas do Payakan, time que surpreendeu o Florianópolis de Bruninho no Mundial de Clubes. Contra a Polônia, segurou o saque flutuante dos rivais e fez sua melhor partida. No penúltimo desafio, vitória sobre os franco-atiradores egípcios. Em cinco jogos, apenas três sets perdidos: dois para Cuba e um para o Irã.

- Foi uma boa competição. Tivemos altos e baixos, como era de se esperar. Mas a equipe foi crescendo durante a competição.

Nesta segunda-feira, ainda faltava um jogo e, de preferência, mais uma vitória.

- O grupo esteve muito mais focado do que ontem. Nesses jogos decisivos, os jogadores mais experientes crescem e empurram os mais novos - contou o levantador Bruninho.

Antes de a partida começar, um torcedor japonês fez calar o ginásio com um discurso que mais parecia um grito de guerra: "Ganhando ou não a medalha, a seleção vai lutar até o final. É importante que a nossa torcida apoie, pois vai ser um jogo difícil contra o Brasil".

Era hora de pôr a bola em jogo, de pôr a bola no chão. Atração nas cidades japonesas, o gigante Leandro Vissotto usou bem seus 2,12m e liderou o bloqueio brasileiro no início do primeiro set. Com três pontos nesse fundamento, o país abriu 5 a 1, e o técnico japonês Tatsuya Ueta pediu tempo. Não adiantou. O time não pontuou, e o Brasil, com um ataque de Murilo, foi para o tempo técnico com 8 a 1. Tranquilo, Bernardinho até dispensou orientações naquele momento.

Os bloqueios continuaram fortes. Pior para Gottsuo, o atacante queridinho japonês. Da arquibancada, o fã-clube do jogador viu Giba cravar uma bola e abrir 21 a 8. Vissotto, em um ataque, deu à seleção o set point e foi substituído. Os japoneses salvaram um, mas deram o set em uma bola para fora.

Se, no primeiro set, o Japão entrou em quadra pressionado pela responsabilidade de jogar em casa, no segundo o time acordou. Mais solto, conseguiu manter o jogo equilibrado até o sétimo ponto. O décimo foi, de longe, o mais belo. No improviso, o líbero Serginho levantou para Giba, que voou para superar o bloqueio triplo e marcar 10 a 8. O capitão chegou a cair de joelhos no chão, mas, no saque seguinte, já estava firme e forte, e novamente pontuou em um ataque.

Antes do segundo tempo técnico obrigatório, o Brasil enfim conseguiu abrir quatro pontos – 16 a 12. E ampliou para cinco – 23 a 19. Os brasileiros chegaram ao set point, mas o Japão salvou. Gottsuo marcou três aces seguidos, empatando em 24. O barulho dos bastões infláveis, àquela altura, era ensurdecedor. Lucão recuperou a vantagem, e a seleção fechou em um erro japonês: 26 a 24.

Na volta à quadra, a seleção pecou na recepção. E Lucão continuava errando nos saques. Por outro lado, com Rodrigão na rede, tentava impedir os ataques japoneses. E Murilo aproveitou o bloqueio japonês para pôr o Brasil em vantagem na primeira parada técnica – 8 a 7. Giba, mais uma vez sobre o bloqueio triplo, levou a vantagem para três pontos - 10 a 7. E ela chegou a cinco antes do segundo tempo técnico - 16 a 11.

O Japão corria atrás; o Brasil, também. Serginho que o diga. Ao se esforçar para pegar uma bola, e não conseguir, riu e deu um alô para a mesa de arbitragem. Os japoneses encostaram em 22 a 21 em um momento de desconcentração da seleção brasileira. Rodrigão marcou o 23º ponto do Brasil – oitavo dele na partida. A torcida empurrou, e os japoneses pontuaram. Giba soltou o braço em uma bola na diagonal. E Rodrigão fechou o jogo com um bloqueio.

Não houve torcida ou bastão inflável barulhento a ponto de impedir que o mais alto grito se fizesse ouvir: o de tricampeão. Os japoneses só voltaram a se manifestar para rir com o famoso "peixinho", marca registrada nas comemorações da seleção verde-amarela.

http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1388538-15080,00-BRASIL+CALA+A+TORCIDA+JAPONESA+E+CONQUISTA+INVICTO+O+TRI+DA+COPA+DOS+CAMPEO.html

sábado, 21 de novembro de 2009

Política - Caso Battisti

Lula pede a Cesare Battisti para encerrar greve de fome
STF autorizou a extradição do ex-ativista, mas palavra final será de Lula.
Presidente disse que vai consultar assessoria jurídica antes da decisão.
Da Agência Estado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu na sexta-feira (20) que o ex-ativista italiano Cesare Battisti, preso na Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal, ponha fim à greve de fome que vem fazendo há sete dias. "Isso não ajuda a ele, nós não estamos mais no momento de ficar recebendo esse tipo de pressão", afirmou Lula em entrevista às rádios Metrópole e Excelsior, na Bahia.

"Já disse para ele que pare com a greve de fome, porque eu já fiz greve de fome e sei que é um ato de desespero ou de ignorância, eu jamais faria outra vez."

Indagado sobre sua decisão quanto à extradição ou não de Battisti para a Itália, Lula respondeu que ainda precisa aguardar o envio dos autos do processo pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

"Esta não é uma decisão sobre a qual um presidente da República possa insinuar. Preciso analisar os autos com minha assessoria jurídica para, então, saber o que fazer, e fazer. Aí, todos conhecerão a minha decisão." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Educação - o "branco" do vestibular

Como escapar do 'branco'
A psicóloga Sandra Calais, doutora em psicologia clínica da Unesp, do campus Bauru, diz que há uma explicação física para o famoso "deu branco". Segundo ela, o estresse provoca “embotamento intelectual”, ou seja, quando uma pessoa fica muito nervosa, libera hormônios que prejudicam a atividade cerebral.

Alimentar-se bem, preservar horas de sono, fazer atividade física constantemente, reservar um tempo no dia para escutar músicas tranquilas e treinar a respiração são algumas dicas para reduzir os efeitos do nervosismo no cérebro. “É recomendável diminuir a ingestão de alimentos que contenham estimulantes. Café, chocolate e refrigerantes são exemplos”, exemplifica.

Além da parte física, a emocional também conta muito. Se vier a enxurrada de pensamentos negativos perto da hora da prova, a psicóloga recomenda pensar que o vestibular é apenas uma etapa. “O estudante deve pensar que ainda tem a vida toda pela frente e que poderá tentar de novo”, avalia.

domingo, 15 de novembro de 2009

Esportes - Itália campeã

Japão se esforça, mas Itália leva a Copa dos Campeões e deixa o Brasil com o vice
Italianas vencem por 3 a 1 e garantem o caneco em Fukuoka, impedindo a seleção brasileira de aumentar para dez o número de títulos consecutivos

O Brasil “secou”, o Japão se esforçou, mas parou em suas limitações diante de uma experiente Itália. As atuais campeãs europeias derrotaram as donas da casa por 3 sets a 1 (32/30, 25/22, 24/26 e 25/18) e garantiram o título da Copa dos Campeões, em Fukuoka, impedindo o bi da seleção brasileira. Ouro nos Jogos de Pequim-2008, a equipe verde-amarela torcia para que as nipônicas vencessem por dois sets de diferença. Mais cedo, o time comandado por José Roberto Guimarães tinha passado pela Tailândia. Foi para o hotel e voltou ao ginásio para a premiação. Pela primeira vez desde as Olimpíadas, saiu de uma competição sem subir no lugar mais alto do pódio. Eram, até então, nove taças em nove torneios, seis delas neste ano.

A conquista italiana, de forma invicta, não foi uma surpresa. Antes mesmo de a competição começar, Zé Roberto fez a previsão. E o primeiro indício de que ele estava certo veio na penúltima rodada, quando seu time amargou uma derrota para as adversárias.

- Acho que a Itália é o melhor time do mundo no momento – sentenciou.

Zé Roberto, que, depois da vitória sobre a Tailândia, deixou a quadra sem esperanças, deve ter voltado a sonhar quando viu que as japonesas não facilitavam a vida de Piccinini e chegaram a ter o primeiro set nas mãos.

O saque forte em cima da italiana fazia com que a levantadora Lo Bianco tivesse que se desdobrar para armar as jogadas. Com isso, o bloqueio japonês aproveitava. No ataque, o destaque era Sakashita, de apenas 1,80m. Ela marcou sete dos 16 pontos da equipe até a segunda parada técnica, quando as japonesas venciam por 16 a 11.

As japonesas, no entanto, vacilavam em momentos críticos. Um erro de Saori na rede fez com que as italianas encostassem em 16 a 17. Piccinini empatou e virou em 18 a 17. Quando o Japão parecia que iria se desconcentrar, Yamaguchi comandou, e o time chegou a abrir três pontos (23 a 20). O primeiro set point veio depois de um erro de Piccinini. O jogo esquentou quando a levantadora reserva Tominaga sacou para fora, e a arbitragem deu bola boa, antes de voltar atrás. Foi o suficiente para o técnico italiano Stefano Sciascia perder o controle. A Itália salvou mais três e, depois, desperdiçou três chances seguidas de fechar. Yamaguchi pôs o Japão novamente à frente, mas o time mais uma vez titubeou. As italianas recuperaram a vantagem e, explorando o bloqueio, fecharam em 32 a 30.

A Itália voltou à quadra de ânimo renovado. Abriu 6 a 2 e foi para o tempo técnico com vantagem de três pontos (8 a 5). O Japão não se entregou. Empurrado pela torcida, Araki bloqueou Piccinini e empatou em 19. A estrela italiana desperdiçou o primeiro set point com uma bola na rede, mas não titubeou ao atacar pela esquerda e fechar em 25 a 22.

Nesse momento, a seleção brasileira chegou ao ginásio. Mas, agora, só uma combinação improvável daria a elas o título. Se o Japão conseguisse levar o jogo para o tie break, a decisão seria por saldo de pontos.

A Itália tentou "minimizar" o sofrimento das brasileiras no terceiro set, mas não conseguiu. Na primeira parada técnica, vencia por 8 a 6. Um ace de Shoji, porém, fez as japonesas voltarem ao jogo e, no lance seguinte, um erro italiano diminuiu a diferença para apenas um ponto (14 a 13). As donas da casa ultrapassaram as rivais depois de um erro de Piccinini (21 a 20) e chegaram ao set point. Tinham 24 a 22, mas deixaram que a Itália empatasse: um saque para fora e um ataque parado no bloqueio. Era hora de tentar mudar a história. E as japonesas conseguiram fechar o set com um bloqueio, mantendo vivas as esperanças do Brasil.
No quarto set, a torcida japonesa sacodia como nunca os "stick ballons". Dentro da quadra, a cada ponto, a comemoração era como se o jogo valesse título para o Japão. Foi assim quando o time abriu 12 a 8, em um bloqueio de Erika Araki sobre Piccinini. Assim como nos sets anteriores, o time japonês tropeçou em sua falta de experiência e permitiu que o italiano reagisse. Araki se viu três vezes bloqueada, e a Itália chegou ao match point. No último rali, a equipe europeia salvou duas bolas fora da quadra e fechou em 25 a 18.

http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1379683-15080,00-JAPAO+SE+ESFORCA+MAS+ITALIA+LEVA+A+COPA+DOS+CAMPEOES+E+DEIXA+O+BRASIL+COM+O.html

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Geral - Apagão no Brasil

Estados atingidos pelo apagão estão em cinza.
Apagão foi provocado por raios, chuva e vento fortes, diz Lobão
Segundo ministro, problema ocorreu na estação de Itaberá, em São Paulo.
Blecaute afetou 18 estados entre a noite de terça e a manhã desta quarta.
Diego Abreu. Do G1, em Brasília

O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quarta-feira (11) que o apagão que afetou 18 estados entre a noite de terça-feira (10) e a manhã desta quarta (11) foi conseqüência de raios, ventos e chuva na região de Itaberá, em São Paulo.

“Tanto o operador, como Furnas, como todos chegaram à conclusão de que o que aconteceu foram descargas atmosféricas, ventos e chuvas muito fortes na região de Itaberá, em São Paulo, o que provocou um curto circuito em três circuitos que levam as linhas de transmissão de Itaipu para Itaberá”, explicou.

“O próprio Instituto Nacional de Meteorologia nos informou que houve uma concentração muito grande desses fenômenos naquela região. O que aconteceu, segundo todas essas avaliações, foi exatamente isso”, acrescentou o ministro.

“Tanto o operador, como Furnas, como todos chegaram à conclusão de que o que aconteceu foram descargas atmosféricas, ventos e chuvas muito fortes na região de Itaberá, em São Paulo, o que provocou um curto cuircuito em três circuitos que levam as linhas de transmissão de Itaipu para Itaberá"

Antes do começo da entrevista coletiva na sede do Operador Nacional do Sistema (ONS), em Brasília, Lobão participou de reunião emergencial do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que durou mais de duas horas. O ministro preside o comitê, que também tem como membros representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do ONS, além de concessionárias do setor.

O ministro negou que faltem investimentos na área de energia. “Se há um governo que investiu na área é esse. Foram investidos cerca de R$ 22 bilhões apenas em linhas de transmissões e R$ 8 bilhões em transformadores”, detalhou.

“Nosso sistema é, portanto, considerado muito robusto e resistente, [mas] em certos momentos nem ele resiste. Porém, estamos tomando através de todos os órgãos, estamos constituindo comissões para verificar todas as questões e avaliar o que pode ser feito para o futuro”

Ele também defendeu o sistema de transmissão de energia no Brasil e anunciou que comissões serão constituídas para verificar o que pode ser feito para evitar novos curtos circuitos. “Nosso sistema é, portanto, considerado muito robusto e resistente, [mas] em certos momentos nem ele resiste. Porém, estamos tomando através de todos os órgãos, estamos constituindo comissões para verificar todas as questões e avaliar o que pode ser feito para o futuro”, disse.

"Houve um acidente, houve. Uma das máquinas perfeitas que o homem fez é o avião, mas o avião também cai", comparou. "O sistema suporta muito mais impacto do que em um passado recente. Não há nada mais avançado no mundo do que o que fazemos no Brasil. O contrário, muitos países copiam o que fazemos aqui", destacou.
Perguntado se esse foi o maior apagão da história brasileira, Lobão disse que não. Segundo ele, em 1999, houve um blecaute que atingiu 70% do país e, em 2002, um apagão que atingiu 60% do Brasil. A queda de energia que ocorreu ontem, segundo ele, atingiu cerca da metade da distribuição energética brasileira.

Edison Lobão explicou que para se evitar apagões é necessário investir no fortalecimento do sistema energético, o que, segundo ele, tem sido feito pelo governo. "Há o que fazer fortalecendo o sistema. O sistema está fortalecido. Nós temos três circuitos. Não um, nem dois, mas três. Caindo um, o sistema suportaria. Caindo dois, também suportaria, mas caíram três”, disse Lobão. “Esse foi um episódio que Deus queira que nunca volte a acontecer.”

O ministro apresentou dados comparativos do apagão brasileiro com outros ocorridos em países desenvolvidos. Segundo ele, em 2003, um apagão que atingiu o Leste dos Estados Unidos e Canadá atingiu mais de 50 milhões de pessoas por quatro dias. No mesmo ano, parte da Itália ficou 24 horas sem luz, disse.

Prejuízos
O diretor da Aneel, Nelson Hubner, afirmou que todos os brasileiros que tiveram equipamentos danificados por causa da queda brusca de energia têm o direito de pedir o ressarcimento juntos às operadoras de energia elétrica. Lobão acrescentou que a responsabilidade por eventuais reparações dos danos aos consumidores é da distribuidora.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Política - O Brasil e a redução de CO2


Meta é para países desenvolvidos’, diz Dilma sobre redução de CO2
Ministra diz que vai apresentar ‘compromisso voluntário’ em Copenhague.
Ela comentou crítica de governador sobre propostas federais.
Carolina Lauriano. Do G1, no Rio

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, reafirmou, nesta terça (10), que o Brasil não levará metas para a reunião de mudanças climáticas em Copenhague, na Dinamarca, marcada para dezembro.


“Não estamos falando em metas porque metas é para países do Anexo 1. Países em desenvolvimento não têm metas. O que nós temos é compromisso voluntário de redução, porque nós não somos iguais aos países desenvolvidos. Essa questão de emissão de gases do efeito estufa é cumulativa, não começou ontem, começou desde a Revolução Industrial. O que o Brasil faz é um gesto político que o legitima com uma ação comprometida com a sustentabilidade”, afirmou a ministra.

Na segunda-feira (9), o governador de São Paulo, José Serra, sancionou a chamada política estadual de mudanças climáticas. A meta é reduzir a emissão de gás carbônico (CO2 ) em 20% até 2020. Na ocasião, Serra sugeriu que o governo federal apresentasse ousadia nas propostas a serem levadas para Copenhague.

Nesta terça, em evento no Rio de Janeiro para anunciar a construção de casas populares do programa “Minha Casa, Minha Vida" no Rio, que vai licenciar mais de 46 mil moradias, Dilma comentou a crítica do governador:

“Vocês acham 24 milhões de toneladas de redução de CO2 muito significativo quando se trata de São Paulo e não consideram que a redução de 20% relativa ao desmatamento é significativa (a proposta do governo é reduzir em 80% o desmatamento, o que assegura redução de 20% das emissões de gás carbônico)”, disse a ministra, explicando que as 24 milhões de toneladas representam 10% dos 20% de redução do desmatamento, que equivale a cerca de 560 milhões de toneladas.
Na semana passada, o diretor-executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Augusto Fernandes, também defendeu que não é necessário o Brasil apresentar uma meta formal de redução de emissão de gases na reunião Copenhague.

Posição do governo
O governo decidiu que só divulgará o plano brasileiro de redução da emissão de CO2 no próximo dia 14. A proposta do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, é que o país reduza em 40% a emissão de CO2 até 2020.
Até o momento, integrantes do governo falam na redução do desmatamento da Amazônia em 80% até 2020, o que asseguraria a obtenção de metade da meta de 40% de redução da emissão de CO2.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Esportes - Vasco volta à Série A


Com muita festa no Maracanã, Vasco vence o Juventude e volta à Série A
Em tarde de recorde de público, o time carioca garante a vaga com quatro rodadas de antecipação após os gols de Adriano e Carlos Alberto

O Vascão voltou...o Vascão voltou... o Vascão voltou... o grito da torcida veio em uma mistura de alívio e desabafo neste sábado, no Maracanã. Em uma grande festa, mais de 80 mil cruzmaltinos comemoraram o retorno para a elite do futebol brasileiro em 2010 com quatro rodadas de antecipação com a vitória por 2 a 1 sobre o Juventude. Após a partida, os jogadores vibraram bastante no gramado e mostraram para a torcida duas faixas: "O sentimento nos trouxe de volta" e "Obrigado pelo amor infinito". No fim, houve até volta olímpica com o capitão Carlos Alberto carregando um enorme número 1 simbolizando a volta para a Primeira Divisão. (assista aos melhores lances e aos comentários de Luiz Carlos Júnior e Alex Escobar sobre a partida)

Após o apito final, a emoção tomou conta de todos. O diretor de futebol Rodrigo Caetano, que veio do Grêmio no início do ano, começou a chorar. Os jogadores se abraçavam. Ramon dava socos no ar, Carlos Alberto corria de um lado para o outro. O zagueiro Fernando também não segurava as lágrimas. Vários jogadores deixaram o campo e correram para o vestiário para buscar o presidente Roberto Dinamite, que também participou da festa.

- Os jogadores estão de parabéns. Eles que fizeram esse momento ser possível - disse o presidente vascaíno.

Com 70 pontos ganhos, o time carioca não pode ser mais alcançado pelo Figueirense, que está em quinto colocado, nas quatro rodadas finais. Com isso, o Vasco sacramenta o retorno à Série A na 34ª rodada, duas depois do Corinthians no ano passado.

Na próxima terça-feira, o Vasco enfrenta o Campinense, às 21h, em Campina Grande, e pode assegurar o título. Com isso, seria o nono clube do futebol brasileiro a ostentar títulos das Séries A e B. O Guarani, o Atlético-PR, o Palmeiras, o Grêmio, o Atlético-MG, o Coritiba e o Corinthians são os outros. O Juventude segue com 40 pontos e está perto da zona de rebaixamento. Na próxima terça-feira, o time gaúcho encara a Portuguesa, em casa.

Com 78.609 pagantes, os vascaínos quebraram o recorde de público do ano no futebol brasileiro superando os 78.409 do último Fla-Flu, no dia 4 de outubro, pelo Campeonato Brasileiro. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, assistiu a partida com uma camisa preta do Vasco com a frase 'o sentimento não pode parar' da tribuna de honra.

http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Vasco/0,,MUL1370479-9877,00-COM+MUITA+FESTA+NO+MARACANA+VASCO+VENCE+O+JUVENTUDE+E+VOLTA+A+SERIE+A.html

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Concursos - Detran/SE



Edital do concurso do Detran/SE disponível
As inscrições via Internet abrem nessa terça-feira, 3, mas pelos Correios, só no próximo dia 7, ficando abertas até 13 de dezembro

O secretário de Estado da Administração, Jorge Alberto, assinou hoje, 30, o edital do concurso público do DETRAN. São 250 vagas para Assistente de Trânsito e 50 para Vistoriador de Trânsito. As inscrições vão de 3 de novembro (via Internet) a 13 de dezembro e a taxa custa R$ 48.

O concurso para preenchimento de vagas em caráter efetivo exige nível médio de escolaridade e será executado pela Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt – FUNCAB. A previsão é de mais de 30 mil inscritos. As provas serão realizadas em 17 de janeiro.

O salário para assistente de trânsito é de R$ 500 e o candidato precisa ter conhecimentos de informática. O vencimento para vistoriador de trânsito é de R$ 700 e exige conhecimentos de mecânica. As vagas oferecidas são para Aracaju, Carmópolis, Estância, Itabaiana, Lagarto, Nossa Senhora da Glória e Propriá.

“Esse é mais um concurso realizado pela SEAD através da Superintendência Geral de Recursos Humanos cumprindo com a determinação do governador Marcelo Deda em priorizar à admissão via concurso público na forma constitucional. Este é, sem dúvida, o governo que mais realizou concursos”, disse o secretário Jorge Alberto ao informar que nos últimos dois anos, foram criadas mais de 7 mil vagas.

As inscrições via Internet abrem nessa terça-feira, 3, mas pelos Correios, só no próximo dia 7, ficando abertas até 13 de dezembro. Segundo a presidente da comissão de organização do concurso, Maria do Carmo Marcondes, a previsão é a que mais de 30 mil pessoas se inscrevam. “É um concurso de nível médio, sem exigências de conhecimentos técnicos e isso acaba atraindo um número grande de candidatos”, falou. O edital está sendo publicado no Diário Oficial do Estado de hoje, 30, e já está nos seguintes endereços: http://www.sead.se.gov.br/ e http://www.funcab.org/

Política - Votação de reajuste para aposentados


Governo faz manobra e impede votação de reajuste para aposentados
Relator de MP que tranca a pauta pede prazo e impede votação.
Oposição protesta e Temer pede diálogo para resolver o impasse.
Eduardo Bresciani. Do G1, em Brasília

Uma manobra coordenada pela base do governo impediu nesta quarta-feira (4) a votação, na Câmara dos Deputados, de uma proposta que vincularia o reajuste de aposentadorias e pensões maiores do que o salário mínimo ao índice de reajuste do mínimo. Com o adiamento, não há mais previsão de data para a votação do projeto.

A manobra foi efetivada pelo deputado João Carlos Bacelar (PR-BA). Ele é o relator da medida provisória 466, que trata de pequenas centrais hidrelétricas. Em uma manobra combinada da base aliada, o relator subiu ao plenário e pediu mais tempo para analisar a proposta. Ele destacou não ser o responsável pelo projeto dos aposentados e disse que até sua avó ligou para pedir a aprovação do reajuste.

Muitas vezes não é possível chegar ao ponto que desejam os postulantes, a democracia se faz pelo meio termo

Sem a votação da MP, que tranca a pauta da Casa, não é possível votar o projeto porque ele é de lei ordinária e não se enquadra nas exceções criadas pelo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP).
Com a impossibilidade de votação nesta quarta-feira (4) não há outra data para votação. Na próxima semana devem entrar em pauta os quatro projetos que tratam do novo marco regulatório do pré-sal. A tendência é que a discussão do pré-sal consuma a pauta da Casa por pelo menos um mês.

É evidente que o relator estava a serviço do governo para pedir este prazo para impedir de votar este projeto que dá um aumento justo aos aposentados
O líder do PPS, Fernando Coruja (SC), foi um dos que mais protestou contra a manobra. “É evidente que o relator estava a serviço do governo para pedir este prazo para impedir de votar este projeto que dá um aumento justo aos aposentados”.

O presidente da Câmara, por sua vez, destacou ter cumprido o compromisso de colocar a matéria em pauta. Temer conclamou aos centenas de aposentados que lotam a galeria da Casa que procurem as lideranças da Câmara em busca de um acordo. “Muitas vezes não é possível chegar ao ponto que desejam os postulantes, a democracia se faz pelo meio termo”.

Os aposentados, durante toda a sessão, gritavam palavras de ordem como “vota”. Após a confirmação do adiamento eles cantaram o hino nacional.

‘Insustentável'
Nesta terça-feira (3), o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, pediu que o projeto não fosse votado pelo plenário da Câmara dos Deputados e classificou de "insustentável" a emenda à proposta que reajusta aposentadorias maiores ao índice do salário mínimo. Ele antecipou que o governo estava mobilizando sua base no Congresso para que o projeto não fosse votado no plenário da Casa.

“Nós inclusive estamos procurando, junto com as centrais sindicais e os líderes da base, uma proposta alternativa justamente porque não concordamos com a emenda que leva esse aumento para todos os aposentados. É uma emenda que é insustentável para o governo federal e os impactos que isso tem. Não é o momento para se aprovar um tema como esse. O Brasil está em um momento importante de superação da crise internacional, de recuperação das suas receitas”, argumentou.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Política - Cassação de Senador


STF determina o afastamento imediato do senador Expedito Júnior
Parlamentar foi cassado pelo TSE, mas Senado o mantém no cargo.
Ele foi cassado por compra de votos e abuso de poder econômico.
Diego Abreu. Do G1, em Brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta quarta-feira (28) que o Senado cumpra de imediato a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),que, em junho, confirmou a cassação o mandato do senador Expedito Júnior (PSDB-RO) por compra de votos e o abuso de poder econômico nas eleições de 2006.

Em plenário, por 7 votos a 1, os ministros atenderam a um mandado de segurança protocolado por Acir Marcos Gurgacz (PDT), segundo colocado na eleição de 2006 para o cargo de senador por Rondônia. De acordo com a decisão do Supremo, Acir Gurgacz deverá assumir a função, pois suplentes de Expedito também foram cassados pelo TSE. Gurgacz cumprirá mandato até 2015.

No processo, a defesa de Acir pedia que o STF ordenasse o cumprimento imediato da decisão do TSE por parte da Mesa Diretora do Senado. “Se formos aguardar o trânsito em julgado para ser executada [a decisão], poderemos fechar a Justiça Eleitoral. Certamente, levará os quatro anos de um mandato regular”, disse o advogado Fernando Neves, que defende Acir Gurgacz.

De acordo com a acusação acatada pelos ministros do TSE, funcionários de uma empresa de propriedade do irmão do senador cassado, Irineu Gonçalves Ferreira, foram orientados a votarem na coligação de Expedito e a conquistarem votos de amigos e familiares em troca do pagamento de R$ 100.

Segundo o processo, os valores foram depositados no dia 29 de setembro de 2006 nas contas correntes dos funcionários, cerca de 48 horas antes das eleições.

Para o ministro relator do processo, Ricardo Lewandowski, a ordem do TSE deveria ser cumprida imediatamente pela Mesa Diretora do Senado. “Essa decisão [da Justiça Eleitoral] tem eficácia imediata”, afirmou.

Em sua primeira participação como ministro do STF em uma sessão plenária, o ministro José Antonio Dias Toffoli, que tomou posse na última sexta-feira (23), acompanhou o voto do relator. Também seguiram o voto Cármen Lúcia, Eros Grau, Cezar Peluso, Celso de Mello e Gilmar Mendes.

Outro lado
Em nota divulgada à imprensa, Expedito Júnior informa que respeita a decisão judicial do STF, mas diz entender que "não lhe foi dado direito a ampla defesa, conforme previsto na Constituição Federal, uma vez que ainda não transitou em julgado decisão do TSE sobre seu processo de cassação". O parlamentar destaca ainda que aguardará orientação dos advogados para tomar alguma decisão.

"Espero ter um tratamento isonômico como foi dado pelo STF ao senador João Capiberibe, que pôde recorrer ao próprio Supremo quando da cassação de seu mandato. No caso dele, houve o trânsito em julgado no STF e só depois saiu do Senado", disse o senador. Ele citou ainda que, em 2006, foi eleito com 260 mil votos, diferença superior a 60 mil votos em relação ao segundo colocado.

Anomalia
"É inaceitável que as mesas das casas do Congreso não cumpram decisões emanadas do TSE, especialmente quando já houve específicos pronunciamentos do STF na sua condição de guardião da Constituição. Isso é uma anomalia. O Supremo disse claramente que as decisões emanadas na Justiça Eleitoral hão de ser cumpridas, independentemente de seu trânsito em julgado", afirmou Celso de Mello.

Só o ministro Marco Aurélio Mello se posiocionou contra o afastamento imediato, pois não considera o trânsito em julgado da Justiça Eleitoral como definitivo para o afastamento de um parlamentar do cargo. Para ele, só depois de o Supremo, última instância da Justiça brasileira, analisar eventais recursos contra a cassação é que a ordem deve ser cumprida pelo órgão legislativo. Marco Aurélio, porém, foi voto vencido.

domingo, 25 de outubro de 2009

Esportes - reta final do Brasileirão



Emoção total na reta decisiva: seis times estão embolados na briga pelo título

Candidatos ao título aproveitam tropeço do Palmeiras, vencem seus jogos e deixam imprevisível a disputa pela taça do Brasieirão-2009

A reta final do Brasileirão 2009 virou a mais emocionante da história dos pontos corridos. A rodada do fim de semana terminou com seis times embolados na briga pelo título nacional. A diferença entre o líder Palmeiras(54) e o sexto colocado Cruzeiro (48) é de apenas seis pontos. É a menor distância entre os seis primeiros desde 2003, quando a fórmula de disputa atual passou a ser utilizada.

Para se ter uma idéia do equilíbrio, no ano passado a diferença era de dez pontos entre o Grêmio (1º, com 59) e o Botafogo (6º, com 49). Em 2007, a distância era de 16 pontos (São Paulo 64 x 48 Fluminense) e em 2006 chegava a 14 (São Paulo 63 x 49 Paraná).

Qualquer um dos seis times pode chegar ao próximo domingo na liderança do campeonato. E a rodada de quarta-feira marca o primeiro dos quatro confrontos diretos entre os postulantes: São Paulo e Inter vão se enfrentar no Morumbi


TIME JOGOS RESTANTES
Palmeiras - 54 Goiás (c), Corinthians (c), Fluminense (f), Sport (c), Grêmio (f), Atlético-MG (c) e Botafogo (f)

Atlético-MG - 53 Fluminense (f), Goiás (f), Flamengo (c), Coritiba (f),Inter (c), Palmeiras (f) e Corinthians (c)

Inter - 52 São Paulo (f), Botafogo (c), Barueri (f), Santos (c), Atlético-MG (f), Sport (f) e Santo André (c)

São Paulo - 52 Inter (c), Barueri (c), Grêmio (f), Vitória (c), Botafogo (f),Goiás (f) e Sport (c)

Flamengo - 51 Barueri (f), Santos (c), Atlético-MG (f), Náutico (f), Goiás (c), Corinthians (f) e Grêmio (c)

Cruzeiro - 48 Santo André (c), Fluminense (c), Sport (f), Grêmio (c), Atlético-PR (f), Coritiba (c) e Santos (f)


Um a um, os adversários do Palmeiras foram vencendo seus jogos da 31ª rodada. No sábado, o Atlético-MG bateu o Vitória por 1 a 0. Nos jogos das 16h de domingo, o Santos bateu o São Paulo por 4 a 3 na Vila e o Inter derrubou o Grêmio por 1 a 0 no Beira-Rio. Para encerrar, nos jogos das 18h30m, o Flamengo fez 1 a 0 no Botafogo no Engenhão e o Cruzeiro derrubou o Corinthians no Pacaembu pelo mesmo placar (clique ao lado e saiba mais sobre os jogos do domingo).

Dos seis candidatos ao título, apenas o líder Palmeiras não venceu na rodada. O tropeço contra o Santo André por 2 a 0, na quarta-feira, era a senha para que os perseguidores se animassem. E foi o que aconteceu. Atlético-MG, Inter, São Paulo, Flamengo e Cruzeiro venceram seus jogos. O Goiás, que era o sexto colocado, tropeçou no Fluminense no Serra Dourada, perdeu uma posição e boa parte da esperança que tinha de brigar pela taça.

Dos seis candidatos, apenas dois dependem de suas próprias forças para conquistar o título. O Palmeiras, apesar de ter perdido seus três jogos, garante o título se vencer seus sete jogos restantes. O Galo também tem esse privilégio, já que vai enfrentar o Palmeiras em confronto direto na penúltima rodada, no Palestra Itália.

Dos seis candidatos, o Galo é quem tem o caminho teoricamente mais complicado. Terá confrontos diretos com três concorrentes ao título (Palmeiras, Inter e Flamengo), além de um jogo contra o Goiás, que luta pela Libertadores.

O Cruzeiro é o único dos candidatos que não terá confrontos diretos com outros que brigam pelo título. Dos seus sete jogos decisivos, cinco serão contra times que lutam contra a degola e dois contra adversários que brigam apenas por um lugar na Sul-Americana.


http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/Brasileirao/Serie_A/0,,MUL1354359-9827,00-EMOCAO+TOTAL+NA+RETA+DECISIVA+SEIS+TIMES+ESTAO+EMBOLADOS+NA+BRIGA+PELO+TITU.html

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Política - Eleições 2010


Oposição vai ao TSE contra Lula e Dilma por campanha antecipada
Da Reuters

BRASÍLIA (Reuters) - A oposição protocolou nesta terça-feira representação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) onde pede investigação sobre suposta campanha eleitoral antecipada feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) durante viagem ao Nordeste na semana passada.

A representação de autoria de PSDB, DEM e PPS argumenta, segundo os tucanos, que Lula fez comício em favor da sua pré-candidata nas eleições presidenciais do ano que vem.

Lula e Dilma percorreram obras federais de revitalização e transposição das águas do rio São Francisco em três Estados.

Os oposicionistas alegam que o presidente e a ministra "se aproveitaram do poder político que detêm e dos recursos públicos que gerenciam para a dispendiosa e bem montada estratégia de, desde já, lançar a ministra Dilma Rousseff com vantagem na disputa eleitoral do próximo ano".

Em outra frente, o líder do PSDB na Câmara, deputado José Aníbal (SP), também protocolou requerimento na mesa da Casa pedindo informações à ministra Dilma sobre os custos da viagem da comitiva do presidente Lula.

São 18 perguntas que vão desde o valor gasto pela União no transporte da comitiva até o cardápio oferecido a quem acompanhou Lula na viagem. Tipos e marcas de bebidas alcoólicas também são questionadas.

"O presidente da República comandou comícios, feitos do alto de palanques, com a clara e abusiva caracterização de antecipação da campanha eleitoral de 2010", diz a justificativa do requerimento que será encaminhado à Casa Civil.

Iniciadas em 2007, as obras no rio São Francisco tiveram até agora execução de cerca de 15 por cento do planejado e devem estar concluídas até 2012, segundo o Ministério da Integração Nacional.

"Tanto requinte não condiz com o ritmo lentíssimo das obras para a transposição da águas do rio São Francisco", alega o documento.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, defendeu nesta terça-feira uma investigação por parte da Justiça eleitoral sobre a participação do presidente Lula e da ministra Dilma na vistoria das obras.

Questionado, o ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou que o governo age dentro da lei.

No início do ano, a oposição já havia tentado ação semelhante, que foi rejeitada pelo TSE.


(Reportagem de Ana Paula Paiva)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Educação - concorrência da UFS


UFS divulga concorrência do vestibular 2010
Cursos mais concorridos são Medicina, Direito e Engenharia de Petróleo. Quatro cursos possuem mais vagas que candidatos

A Coordenação do Concurso Vestibular (CCV) da Universidade Federal de Sergipe (UFS) divulgou nesta segunda-feira, 19, a concorrência do Processo Seletivo 2010 da instituição. Como este é o primeiro vestibular com cotas para alunos afrodescendentes e oriundos de escolas públicas, a relação candidato/vaga também foi traçada de forma segmentada.

No grupo A, que agrega todos os candidatos independente da procedência escolar ou grupo étnico-racial, os cursos mais disputados são Medicina (45,56 para uma vaga), Direito - Matutino (34,28), Direito - Noturno (33,96) e Engenharia de Petróleo (30,36) e Serviço Social (28,48).

Já Química - Vespertino, Matemática - Vespertino, Museologia e Letras - Francês possuem mais vagas que candidatos.

Acesse: http://www.ccv.ufs.br/ccv/concursos/pss2010/files/concorrenciapss2010.pdf
e confira a relação completa da concorrência 2010 do vestibular mais concorrido do estado.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Esportes - Button campeão


Button brilha, cala Interlagos e festeja o título na casa de Rubens Barrichello
Após largar em 14º, inglês faz corrida agressiva e chega em 5º, três posições à frente do brasileiro, que caiu da pole para 8º

Jenson Button chegou a Interlagos sabendo que ainda tinha duas corridas para administrar a liderança da temporada e garantir o título. Ficou claro, no entanto, que aquele sujeito boa-praça sentado no carro 22 da Brawn estava com pressa. No GP do Brasil, neste domingo, o inglês largou em 14º e não quis saber de cautela. Arrojado, tirou proveito de uma largada caótica, atropelou novatos à sua frente e foi comendo posições até o fim. Cruzou em quinto, mais que o suficiente para levantar a taça no quintal do companheiro Rubens Barrichello, que caiu da pole para o oitavo lugar.

Com Button em quinto, Rubinho precisaria vencer a corrida para levar a decisão do título a Abu-Dhabi. Não deu. Sem uma gota de chuva durante a prova, o brasileiro perdeu posições preciosas nos boxes, sofreu até com pneu furado e se viu incapaz de evitar a festa britânica em sua casa.

O australiano Mark Webber, da RBR, cruzou em primeiro, seguido por Robert Kubica, da BMW Sauber, e Lewis Hamilton, da McLaren. Quarto colocado, Sebastian Vettel, também da RBR, ultrapassou Rubinho na classificação do campeonato e assumiu a terceira posição. O vice-campeonato será decidido no GP dos Emirados Árabes, no dia 1º de novembro.

Em Interlagos, Button recebeu a bandeirada de Felipe Massa em quinto, vibrando com o título e cantando "We Are The Champions" no rádio, com a afinação que a voz cheia de emoção permitia naquele momento.

- Eu sou o campeão do mundo! Durante a corrida, tentei não pensar muito nisso, tentei controlar o meu trabalho. Só no fim me informaram que eu sou campeão do mundo. Sou campeão do mundo! - repetia o inglês, como um mantra, logo após deixar o carro, sem tirar o sorriso do rosto em nenhum momento.

Quando saiu do carro, subiu na roda dianteira e ergueu os braços, Button ganhou um forte abraço de Barrichello. Enquanto isso o pódio via a curiosa imagem de três pilotos festejando e sabendo que o protagonista da tarde em São Paulo não estava em nenhum daqueles degraus.

Tumulto na largada

Para quem precisava de uma reviravolta durante a prova para garantir o título, a largada foi perfeita para Button. Rubinho manteve a dianteira, mas bastaram poucos segundos para o público ver batidas, rodadas, carro pegando fogo e até pilotos trocando empurrões.

Heikki Kovalainen, da McLaren, se enroscou com a Ferrari de Giancarlo Fisichella; e Adrian Sutil, da Force India, bateu em Jarno Trulli, da Toyota. Quando voltou à pista, pegou a Renault de Fernando Alonso, que abandonou a prova. Os dois casos ainda tiveram desdobramentos fora da pista.

Irritado com Sutil, Trulli não hesitou e foi tirar satisfação. Enquanto caminhavam na grama, os pilotos trocaram empurrões e por pouco não deram início a uma briga constrangedora. Enquanto isso, nos boxes, Kovalainen arrancou antes da hora, carregou a mangueira e espalhou combustível no chão. Resultado: as chamas tomaram o carro de Kimi Raikkonen, que vinha logo atrás. O finlandês da Ferrari tinha pulado de quinto para terceiro na largada, mas também foi tocado e, por isso, se viu obrigado a fazer uma parada. Raikkonen voltou para a pista brigando nos últimos lugares.

Diante de tanta confusão, quem se deu bem foi Button, que ganhou cinco posições e assumiu a nona quando o safety car entrou em ação. Entre o líder Barrichello e o seu companheiro na Brawn, estavam Webber, Rosberg, Kubica, Buemi, Nakajima, Kobayashi e Grosjean.

Button parte para o ataque

Na terceira volta, o carro de segurança saiu, e Button, faminto, logo ganhou a oitava posição. Com rivais inexperientes à sua frente, o inglês partiu para cima. Ultrapassou Grosjean e Nakajima, mas penou por quase 20 voltas para superar o valente Kobayashi, da Toyota.

Quando Button finalmente conseguiu a ultrapassagem, no S do Senna, o cenário da corrida mudou, com Rubinho, Kubica e Nakajima parando nos boxes. Button pulou para o segundo lugar, atrás de Webber. Pouco depois, o inglês também parou e voltou em nono lugar, fora da zona da pontuação. Barrichello voltou em quarto, ameaçado por Hamilton e atrás de Webber, Vettel e Kubica. Era o limite da margem para levar a decisão a Abu-Dhabi.

Na 31ª volta, um susto. Nakajima tocou o carro do Kobayashi, perdeu o controle e atravessou a pista. Por pouco não causou um acidente mais grave. O japonês bateu forte nos pneus e abandonou a prova.

Quando voltou de sua parada, Vettel ficou em sétimo, atrás de Button. Era o que o inglês precisava para garantir o título em Interlagos, com Rubinho em terceiro. O cenário não parecia favorável ao brasileiro, já que não havia sinal de chuva pela frente. Hamilton foi para os boxes, e Button pulou para a quarta posição.

Na volta de número 51, a Brawn chamou Barrichello para trocar os pneus, insatisfeita com o rendimento do carro do brasileiro. A troca funcionou, e o carro voltou mais rápido, mas ficou claro que havia algo errado com o jogo de pneus anterior. Já era tarde. E o tempo perdido tinha sido fatal.

Mesmo fazendo outra parada, Button voltou em sétimo, confortavelmente atrás de Rubinho, que segurava a terceira posição. A situação do inglês ficou ainda mais tranquila nas últimas voltas, quando ele pulou para terceiro. Rubinho, com um pneu furado, foi obrigado a parar pela terceira vez e deslizou para oitavo.

Mark Webber cruzou a linha de chegada em primeiro e recebeu a bandeirada de Felipe Massa. Button chegou em quinto, com os punhos cerrados, vibrando com a conquista. Nem esperou a parada do carro e, pelo rádio, já começou a cantar "We Are The Champions". O campeão estava mesmo com pressa.


http://globoesporte.globo.com/Esportes/Formula_1/GPs/0,,EPR873-15011,00.html

domingo, 18 de outubro de 2009

Artes - Cinema


Distrito 9

Na África do Sul, um povoado se distingue dos demais por seus habitantes. Marcado pela pobreza, o Distrito 9 é separado por cercas, como em um campo de concentração. Lá, só é possível entrar ou sair com permissão do exército da Multi-National United, a MNU. Mesmo assim a vizinhança não se sente segura em estar próxima a seres como os que moram ali: extraterrestres foragidos.

Enquanto os aliens ficam impossibilitados de sair, os oficiais da MNU buscam o lucro vendendo armas produzidas com a defesa natural de seus prisioneiros. Porém, ao ter em mãos estas armas, eles descobrem que elas só irão funcionar se estiverem junto com o DNA dos extraterrestres. Quando esta informação fica clara, a luta entre humanos e aliens se torna cada vez pior.

Filmado em forma de documentário, Distrito 9 é produzido por Peter Jackson, de O Senhor dos Anéis, e dirigido pelo sul-africano Neil Blomkamp. Em 2008, Jackson e Blomkamp dirigiram juntos o curta-metragem Crossing the Line. Pela opção de filmar como em um documentário, optou-se por não colocar estrelas no elenco. O ator principal, Sharlito Copley, que representa um dos responsáveis por cuidar da segurança do distrito, faz sua estreia em um longa-metragem.


Diretor: Neill Blomkamp

Elenco: Sharlto Copley, David James, Jason Cope

Nome Original: District 9

Ano: 2009

País: EUA

Duração: 112 minutos



sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Política - CPI do MST

Congresso vai ter sabedoria para saber se instala ou não CPI do MST, diz Tarso
Para ele, pessoa que destrói uma propriedade está cometendo delito.
Movimento dos Sem Terra é acusado de destruir laranjal em São Paulo.
Diego Abreu, Do G1, em Brasília

O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou nesta quarta-feira (14) que caberá ao Congresso Nacional avaliar se será necessária a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O grupo é acusado pela destruição de um laranjal, na semana passada, em Borebi (SP).


“Não sei se vale a pena fazer uma CPI, porque esses delitos que estão sendo imputados a pessoas do MST são delitos de ordem pública, de competência de esfera estadual ou delitos contra propriedade que são de competência da Justiça estadual. Agora, o Congresso vai ter sabedoria para saber se instala ou não a CPI”, disse Tarso, em entrevista coletiva nesta manhã.


Partidos de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalham pela criação da CPI. Independentemente da instalação da comissão, o ministro da Justiça defende uma investigação com rigor do ataque que causou danos à Fazenda Santo Henrique. “O fato é que todas as violações legais no país, seja originária de pessoas que integram os movimentos sociais, seja de altos banqueiros, são investigadas com o mesmo rigor, com a mesma preocupação de esclarecimento e preocupação punitiva”, destacou.

Questionado se houve exagero na ação do MST, Tarso Genro preferiu não se posicionar. Ele, porém, confirmou que houve delito por parte do movimento. “Que existe em tese um delito a ser investigado, obviamente existe. E isso a autoridade estadual está fazendo”, disse.

“Se a pessoa entra numa propriedade e destrói uma propriedade ela está cometendo um delito. Isso está escrito no Código Penal. Compete ao Poder Judiciário avaliar as circunstâncias, se foram essas pessoas que realizaram”, completou o ministro. Tarso ponderou, no entanto, que a oportunidade política para a CPI “é um debate interno do Congresso”.

Esportes - Argentina na Copa do Mundo




Histórico: Argentina bate Uruguai, vai à Copa e manda rival para repescagem
Vitória por 1 a 0 no Centenário classifica Maradona e sua equipe para o Mundial. Uruguai é salvo por vitória do Chile sobre o Equador

A quarta-feira, 14 de outubro de 2009, está eternizada: é a data em que Diego Armando Maradona, como técnico, colocou a Argentina em uma Copa do Mundo. Foi sofrido, foi turbulento, foi um processo de muito mais trapalhadas do que méritos, mas o ídolo máximo dos argentinos manteve sua divindade. A classificação foi confirmada em vitória histórica no Centenário, em Montevidéu (assista no vídeo ao lado). O 1 a 0 sobre o Uruguai, com gol de Bolatti, mandou a seleção celeste para a repescagem, já que o Equador, que também estava na briga, perdeu para o Chile por 1 a 0. O adversário será a Costa Rica, quarta colocada no hexagonal da Concacaf.

Esteve longe de ser uma partida bonita, técnica, de grandes virtudes. E pouco importa que tenha sido assim. O duelo desta quarta-feira foi e sempre será marcado por uma dramaticidade única, dada a situação dos rivais - a reunião do desespero de dois gigantes sul-americanos no clássico do Rio da Prata.

Por tudo isso, após o final da partida, ainda no campo, Maradona e os atletas se abraçaram, alguns choraram. E também não se esqueceram de atacar a imprensa.

- Tem que lutar até a morte. Porque eu amo a Argentina e a levo no coração. Não me importa o que digam os jornalistas. A p... que os pariu! - disse Dieguito, abraçado ao diretor técnico Carlos Bilardo.

Com o resultado, a Argentina fechou as eliminatórias com 28 pontos, na quarta colocação, atrás de Brasil, Paraguai e Chile. O Uruguai foi o quinto, com 24. O Equador parou nos 23 e ficou fora da Copa da África do Sul.

Tensão e até um pouco de violência no 1º tempo

Duas torcidas eufóricas, famintas pela classificação, formaram o ambiente de um jogo inesquecível. Durante toda a semana, o futebol foi o centro de cada conversa pelas ruas de Montevidéu. O Centenário lotou. Os argentinos apareceram em bom número, cerca de 3 mil pessoas. A entrada em campo das duas equipes fez o lendário estádio balançar: ele recebia, naquele momento, mais um episódio para sua história, construída jogo a jogo desde 1930.

Durante o hino uruguaio, os argentinos cantaram forte, tentaram atrapalhar o momento cívico do rival. Acabaram silenciados por uma enorme voz em uníssono. O Uruguai estava envolto em uma bolha de apoio incondicional. Assim, como se 11 jogadores representassem uma nação inteira, eles partiram para cima da Argentina.

Tentaram. Insistiram. Martelaram. Mas não fizeram. O primeiro tempo foi quase todo do Uruguai. Faltou o gol.


A pressão dos uruguaios teve seu ápice logo no começo da partida. Com três minutos, Diego Forlán, pela direita, acionou o atacante Suárez em profundidade. Virou uma pequena corrida entre ele e o goleiro Romero. Ambos partiram em disparada. O argentino chegou antes e deu um bico na bola, que estourou em Suárez e rumou a caminho do gol. Deve ter durado dois segundos, não mais que isso, o trajeto da bola até a linha de fundo. Foi tempo suficiente para que o mundo parasse para argentinos e uruguaios. E ela saiu.

O Centenário respondeu com um “uuuuuuuh” de incredulidade. E não seria o único. Em cabeceio de Scotti, quase saiu o gol. Em chute cruzado de Álvaro Pereira, também. Até a metade do primeiro tempo, tudo que a equipe de Diego Armando Maradona fez foi correr atrás do adversário.

Argentina acorda

E aí os “hermanos” resolveram acordar. Não que tenham criado grande coisa. Longe disso. Mas ao menos conseguiram trocar passes, buscar triangulações, mostrar o mínimo de organização que se exige de uma equipe de futebol. Messi, novamente desaparecido, nada fez. A Argentina tentou sair com Verón, com Di Maria, mas o máximo que conseguiu foi girar ao redor da área adversária. As jogadas de bola parada representaram alguma esperança. Falsa esperança...

Faltaram chances, sobrou pancada. O jogo teve momentos de violência na etapa inicial. Heinze, da Argentina, quase dividiu Rodríguez ao meio. Depois, o mesmo Heinze levou entrada muito forte Maximiliano Pereira. Ninguém foi expulso.

A divindade no segundo tempo

O período final começou estudado, mais centrado no meio do campo, como se as duas equipes temessem atacar. Houve lances de bate-rebate nas duas áreas. Forlan, em avanço pelo meio, buscou o canto do goleiro argentino. A bola saiu por pouco.

Até a torcida estava mais quieta do que antes. Mas aí saiu a notícia do gol do Chile sobre o Equador. O estádio voltou a pulsar. Bastava um gol para o Uruguai garantir vaga na Copa. Um gol e nada mais. Para a Argentina, em contrapartida, o empate passou a valer ouro. Com ele, a classificação estava garantida.

A equipe de Maradona se retraiu. Fechou um ferrolho defensivo e passou a atacar só na boa, geralmente em contra-ataques. Deixou o tempo passar. Como a zaga funcionou bem, conseguiu controlar o Uruguai sem muitos sustos. Mas a tranquilidade jamais foi absoluta.

Aos 28 minutos, o gol uruguaio não saiu por detalhes. Forlan, em falta perto da área, mandou na cabeça de Lugano. Livre, o capitão celeste até conseguiu desviar a bola, mas para fora. Houve um ruído geral no Centenário, um lamento uniforme, como se aquela fosse a última chance.

O Uruguai, conforme o tempo passava, errava mais. A Argentina percebeu e manteve os pés no chão para segurar o resultado. E conseguiu mais. Aos 38 minutos, em falta cobrada por Messi, a bola passou por Verón e sobrou para Bolatti, mandado a campo por Maradona, fazer o gol.

Foi o gol da divindade de Maradona. Ele, gênio eterno como jogador, não poderia manter o posto de Deus com um 0 a 0. Na comemoração, Dieguito, extasiado, abraçou jogadores, colegas de comissão técnica, xingou jornalistas e fez a festa pela classificação.

Logo após o apito final da partida, o defensor uruguaio Maxi Pereira acertou um soco em um atleta argentino e foi expulso pelo árbitro Carlos Amarilla.

http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/Eliminatorias/0,,MUL1341390-9833,00-HISTORICO+ARGENTINA+BATE+URUGUAI+VAI+A+COPA+E+MANDA+RIVAL+PARA+REPESCAGEM.html

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Política - IDH do Brasil melhora


IDH do Brasil melhora, e país ocupa a 75ª posição em ranking

País continua entre nações com desenvolvimento humano elevado.
Levantamento reúne dados sobre riqueza, educação e esperança de vida.
Robson BoninDo G1, em Brasília

Estudo divulgado nesta segunda-feira (5) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) revela que o Brasil perdeu cinco posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). No relatório divulgado em novembro de 2008, o país estava em 70º lugar, com índice de 0,807. No levantamento divulgado nesta segunda, o índice de IDH no Brasil cresceu a 0,813, mas não evitou que o país descesse ao 75º lugar.

Embora as condições socioeconômicas no país tenham melhorado, o coordenador do Pnud, Flavio Comim, explica que o Brasil aparece em 75º por dois motivos.

O primeiro, responsável pela perda de duas posições, é a entrada de Listenstaine, Andorra e Afeganistão no ranking. Desconsiderando o Afeganistão, que aparece em penúltimo, perdendo apenas para Níger, Listenstaine e Andorra já apareceram à frente do Brasil no levantamento: em 19º e 28º lugar respectivamente. O bom desempenho no IDH está relacionado, entre outros fatores, à diferença populacional. O Brasil tem cerca de 190 milhões de habitantes, enquanto a população dos dois países gira entre 30 e 75 mil habitantes - semelhante à cidade de Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

Essa 75ª posição divulgada agora é, na verdade, a posição consolidada do ranking do IDH divulgado no ano passado. Por isso dizemos que o IDH do Brasil permaneceu estável, apesar de ter caído cinco posições em relação ao divulgado".

O segundo motivo é a atualização dos índices divulgados em 2008. Segundo o Pnud, todos os anos, depois de divulgar o ranking do IDH, os técnicos do Pnud fazem a atualização dos dados. Com isso, três países que apareciam atrás do Brasil acabaram beneficiados pela consolidação dos índices. A Rússia aparecia em 73º e foi para 71º. Dominica estava em 77º e agora aparece em 73º lugar e Granada saiu de 86º para a 74ª colocação.

"É como se fosse uma corrida. Alguns países aceleram no crescimento, mas há outros países que estão correndo mais. Não quer dizer que os países não estão acelerando, mas algumas nações evoluem mais rapidamente", explica Comin.

Como a atualização dos dados apenas consolida o relatório divulgado em 2008, o Pnud argumenta que apesar de o país aparecer cinco posições atrás no ranking, na pontuação dos índices a situação permaneceu inalterada. ”Essa 75ª posição divulgada agora é, na verdade, a posição consolidada do ranking do IDH divulgado no ano passado. Por isso dizemos que o IDH do Brasil permaneceu estável, apesar de ter caído cinco posições em relação ao divulgado”, explica Comin.

O ranking divulgado pelo Pnud é formulado – em uma escala que vai de 0 a 1 – a partir do cruzamento de informações relacionadas a riqueza, educação e esperança média de vida. Os dados analisados correspondem 2007 e não refletem os efeitos da crise financeira internacional, que teve seu pior momento em setembro de 2008.

É como se fosse uma corrida. Alguns países aceleram no crescimento, mas há outros países que estão correndo mais. Não quer dizer que os países não estão acelerando, mas algumas nações evoluem mais rapidamente.

Além do ingresso de novos países que elevou a lista do IDH de 179 para 182 nações, outra novidade apresentada nesta edição é a criação de uma nova categoria para países de IDH muito elevado. Ela agrega nações com índice superior a 0,9. O tema do relatório 2009 é "Ultrapassar barreiras: mobilidade e desenvolvimento humanos".

BRIC
Com a atualização dos dados do relatório, o Brasil perdeu a liderança entre as nações que compõem o BRIC, bloco de países em franco desenvolvimento formado por Brasil, Rússia, Índia e China. O país foi superado pela Rússia. O IDH brasileiro, em 75º lugar, é o segundo melhor do ranking, já que China aparece em 92º e a Índia, em 134º. A pontuação do desenvolvimento humano dos indianos é de 0,612, enquadrada na categoria de “desenvolvimento médio”, mesma situação da China, que tem 0,772.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Esportes - Rio 2016


Rio transforma o sonho olímpico em realidade e conquista os Jogos de 2016

Em uma sexta-feira histórica para o esporte brasileiro, candidatura carioca supera as rivais Madri, Tóquio e Chicago na disputa em Copenhague

É impossível prever quais serão os maiores atletas do planeta daqui a sete anos. Possível, sim, é saber em que palco eles vão brilhar: o Rio de Janeiro. Em uma sexta-feira histórica para o esporte brasileiro, os cariocas conquistaram em Copenhague o direito de sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Até a cerimônia de abertura no Maracanã, serão mais de 2.400 dias. Tempo de sobra para viver intensamente cada modalidade, moldar novos ídolos e, acima de tudo, deixar a cidade ainda mais maravilhosa. Superadas as rivais Madri, Tóquio e Chicago, finalmente dá para dizer com todas as letras: a bola está com o Rio.

Quando o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, abriu o envelope com os cinco anéis olímpicos e anunciou a vitória do Rio, foram duas explosões simultâneas de alegria. Na Praia de Copacabana, a multidão que aguardava o resultado soltou o grito e começou a comemorar sob uma chuva de papel picado.

Dentro do Bella Center, os integrantes da delegação brasileira repetiram a festa de forma efusiva. Sem conter as lágrimas, Pelé comandava a celebração, abraçando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes e os esportistas. Entre gritos e abraços, difícil era encontrar um brasileiro que não estivesse chorando.

Enquanto isso, no Air Force One, Barack Obama já voltava para casa, com as mãos vazias e uma decepcionante eliminação na primeira rodada. A população japonesa, em sua maioria contra a candidatura, pôde festejar a saída na segunda fase. Madri avançou à final, mas não conseguiu emplacar duas Olimpíadas seguidas na Europa. E a vitória brasileira sobre os espanhóis na última rodada veio com sobras: 66 votos contra 32.

Na primeira fase, Chicago foi eliminada com apenas 18 votos. Madri liderou a primeira parcial, com 28, seguida por Rio (26) e Tóquio (22). A segunda etapa já teve o Rio bem na frente, com 46, contra 29 dos espanhóis e 20 dos japoneses, que saíram da briga.

O Brasil, que lutava há mais de uma década pelo direito de sediar os Jogos, ganhou a disputa na lágrima, da mesma forma como costuma festejar suas conquistas em cima do pódio em competições mundo afora. Com uma apresentação marcada pelo tom emotivo nesta sexta-feira, o Rio deu a cartada final para convencer os integrantes do Comitê Olímpico Internacional a plantar o movimento olímpico na América do Sul pela primeira vez. A estratégia funcionou bem.

A vitória, na verdade, começou bem antes disso. Após duas tentativas frustradas para as edições de 2004 e 2012, o projeto de 2016 teve o mérito de unir as três esferas de governo. Além disso, a comitiva incluiu não apenas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas um rol de astros esportivos como Pelé, Cesar Cielo, Guga e Torben Grael.

Quando foram anunciadas as eliminações prematuras de Chicago e Tóquio, o Rio sabia que teria, na última rodada de votação, um adversário de peso. No relatório técnico do COI, Madri ficou à frente dos cariocas. Na hora da decisão, contudo, os votantes mudaram de opinião.

Quando o Brasil ainda estava na madrugada, começaram as apresentações. A primeira cidade a falar para os integrantes do Comitê Olímpico foi Chicago. O presidente Barack Obama, que tinha chegado algumas horas antes, reforçou o discurso de “uma América de portas abertas para o mundo”. A apresentação foi pragmática e ainda passou por um momento de saia justa, quando o paquistanês Syed Shahid Ali, membro do COI, questionou a dificuldade que alguns estrangeiros têm para conseguir visto de entrada nos Estados Unidos. Enfático, Obama afirmou que acredita num país mais receptivo ao mundo. Mas não terá os Jogos de 2016 para provar a tese.

Na apresentação de Tóquio, o premiê Yukio Hatoyama estava desconfortável por ter que discursar em inglês. Diante da preocupação do COI com o meio ambiente, os japoneses tentaram convencer os votantes de que poderiam fazer os Jogos mais ecológicos da história.

O Brasil entrou em cena na terceira apresentação, batendo na tecla de que a América do Sul merecia a chance de, enfim, sediar o evento. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, chegou a citar o pré-sal como trunfo verde-amarelo. O governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes reforçaram o elo entre todas as esferas políticas. Mas foi a emoção que deu o tom dos discursos. A jovem Bárbara Leôncio, do atletismo, não conteve as lágrimas enquanto sua imagem aparecia no telão. E o presidente Lula resumiu o espírito da candidatura ao citar a paixão brasileira pelo esporte: “Chegou a hora.”

Madri veio em seguida e surpreendeu. A capital espanhola mostrou um projeto seguro e confiável, até em um de seus pontos fracos: o controle de doping - a comitiva levou a Copenhague uma carta com garantias da Agência Mundial Antidoping (Wada). Com 77% das instalações para 2016 já construídas, Madri apresentou uma candidatura de poucos riscos. “É a decisão segura”, afirmou o presidente do governo espanhol, José Luis Zapatero.

Em vez da segurança espanhola, venceu a emoção brasileira. Até 2016.

http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Olimpiadas/0,,MUL1327272-17698,00-RIO+TRANSFORMA+O+SONHO+OLIMPICO+EM+REALIDADE+E+CONQUISTA+OS+JOGOS+DE.html

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Esportes - Olimpíadas 2016




Comitê Rio 2016 diz que presença de Barack Obama não mudará os planos
Ida do presidente americano a Copenhague era esperada pelos brasileiros

A confirmação da presença do presidente do Estados Unidos, Barack Obama, em Copenhague para apoiar a candidatura de Chicago a sede dos Jogos Olímpicos de 2016 mereceu reação discreta na base do Comitê Rio 2016 (Co-Rio), num hotel no centro da capital dinamarquesa.

- O planejamento não muda. Vamos continuar seguindo tudo o que estava previsto - diz um porta-voz do Co-Rio.

Internamente, o anúncio da presença de Barack Obama já era esperado pelo Co-Rio. A confirmação, porém, aconteceu apenas nesta segunda-feira. O presidente americano viaja para Copenhague na quinta-feira à noite e retorna para Washington logo depois da votação que define a sede dos Jogos de 2016, na sexta-feira.

No Comitê da candidatura Chicago 2016, o anúncio de Obama obviamente foi bastante comemorado.

- Não poderíamos ter apoio maior na nossa campanha. Estamos honrados com a presença dele e da primeira-dama Michelle Obama, que faz um gesto de amizade em benefício da nossa nação e da cidade de Chicago - diz o presidente do comitê Chicago 2016, Patrick G. Ryan.


http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Olimpiadas/0,,MUL1320820-17698,00-COMITE+RIO+DIZ+QUE+PRESENCA+DE+BARACK+OBAMA+NAO+MUDARA+OS+PLANOS.html

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Concursos - IBGE

IBGE recebe inscrição para 33.012 temporárias, em mais de 5.500 municípios
Da Redação
Em São Paulo•Edital



O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) está com inscrições abertas para 33.012 vagas temporárias, em mais de 5.500 municípios, para o Censo 2010. São 6.722 postos para a função de agente censitário municipal, 23.900 para agente censitário supervisor, 1.432 para agente censitário de informática, 558 para agente censitário administrativo e 400 para agente censitário regional. Das vagas, 5% são para deficientes.

Para participar, é preciso ter ensino médio completo (a comprovação da escolaridade deverá ser feita na contratação, que ocorrerá em janeiro e março de 2010). O censitário regional deve ter ainda carteira nacional de habilitação, definitiva ou provisória. Veja no item 1 do edital as funções de cada cargo.

O agente censitário regional terá salário de R$ 1.600, o censitário administrativo, de R$ 760, o censitário municipal, de R$ 1.150, o censitário supervisor, R$ 900, e o censitário de informática, R$ 900. Haverá ainda auxílio para alimentação e tranporte.

A previsão do trabalho é de até 12 meses para o agente censitário regional; dez meses para o municipal; dez meses para o de informática; nove meses para o supervisor; e 12 meses para o administrativo.

As vagas para as funções agente censitário municipal e agente censitário supervisor terão uma única inscrição. O candidato com melhor classificação no processo seletivo simplificado terá a vaga de agente municipal em cada local. Os demais ficarão com os postos de supervisor.

As inscrições poderão ser feitas até as 23h59 de 6 de outubro, no site da Cesgranrio. Há ainda postos de inscrição: veja os endereços aqui. O valor da taxa é de R$ 22 para agente censitário municipal, supervisor e de informática; R$ 18 para agente administrativo e R$ 30 para agente regional.

As provas devem ser realizadas em 6 dezembro, com duração de quatro horas, das 13h às 17h (horário de Brasília). Os locais de prova serão divulgados no dia 23 de novembro. Os exames terão questões de múltipla escolha: veja as disciplinas e o número de questões de cada uma delas, por função, no anexo 2 do edital.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Política - pesquisa do Ibope



Ibope mostra Ciro e Dilma empatados com 14% das intenções de voto
Serra aparece com 34% e continua liderando a pesquisa.
Possível candidata do PV, Marina Silva aparece com 6%.



A última pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta terça-feira (22) mostra um empate entre a ministra-chefe da Casa Civil e possível candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, e o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE). Ambos aparecem com 14% das intenções de voto em um universo de cinco candidatos listados: Dilma, Ciro, José Serra, Heloísa Helena e Marina Silva. O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), aparece como favorito para a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010. A pesquisa estimulada mostra que 34% dos entrevistados votariam em Serra. A pesquisa foi realizada de 11 a 14 de setembro, com 2.002 entrevistados em 142 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

Depois de Ciro e Dilma, vêm Heloísa Helena (PSOL), com 8%, e Marina Silva (PV), com 6%. Em relação a última pesquisa, realizada em junho, quando Marina ainda não aparecia, Serra caiu quatro pontos percentuais e Dilma, três. Ciro, por sua vez, surpreendeu, registrando crescimento de dois pontos. Na última pesquisa, ele aparecia com 12% das intenções.

Cenários
Já em um cenário em que Heloísa Helena não é candidata, Serra lidera com 35%, seguido por Ciro Gomes (17%), Dilma (15%) e Marina (8%). Em um último contexto, sem Heloísa Helena, com Aécio como candidato do PSDB, Ciro Gomes ganharia a eleição com 28% dos votos. Na sequência, vêm Dilma (18%), Aécio (13%) e Marina (11%).

Em um cenário em que o candidato tucano é Aécio Neves, Ciro lidera a pesquisa com 25% das intenções de voto, seguido por Dilma (16%), Aécio (12%), Heloísa Helena (11%) e Marina Silva (8%). Vinte e oito por cento dos pesquisados disseram que votariam em branco ou nulo ou não responderam à pesquisa.

Para o diretor de relações institucionais da CNI, Marco Antonio Guarita, a introdução da senadora Marina Silva levou a o atual quadro para a secessão de Lula a um empate técnico na segunda colocação, nos cenários em que cinco candidatos aparecem, sendo Serra o nome do PSDB. Guarita resaltou que o levantamento confirma a tendência de favoritismo do governador de São Paulo, que lidera em todas as listas em que está presente.

Rejeição
A pesquisa mostra José Serra e Ciro Gomes como os candidatos com os menores índices de rejeição. 30% dos pesquisados disseram que não votariam de jeito nenhum no tucano, enquanto 33% responderam que jamais votariam no candidato do PSB. O índice de rejeição de Dilma e Heloísa Helena chega a 40%, enquanto o de Aécio e Marina é de 37%.

De acordo com Amauri Teixeira, consultor da MCI Estratégia, que analisa os dados do Ibope a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice de rejeição de Dilma não significa que ela não tenha chance de vencer a eleição. "Parece temerário dizer que quem tem 40% de rejeição está fora. É muito cedo para fazer essa afirmação [de que Dilma não tem chance].

Quando perguntados se conhecem bem ou mais ou menos os candidatos, 66% dos entrevistados dizem conhecer Serra. Os mais conhecidos depois do tucano são Ciro Gomes (45%), que já disputou duas eleições presidenciais, Dilma Rousseff (32%), Heloísa Helena (30%), Aécio Neves (27%) e Marina Silva (18%).

Dentre os pesquisados, 60% responderam que votariam com certeza ou votariam para presidente da República no governador Serra e 49% disseram que votariam no deputado Ciro. Já em Dilma, 32% votariam. Na sequencia aparecem Heloísa (31%), Aécio (28%) e Marina (22%).

Esportes - Campeonato Brasileiro



Rodada deixa a disputa na parte cima da tabela do Brasileirão mais embolada
Tropeços de Inter e São Paulo deixam o Palmeiras na liderança. Goiás atropela o Corinthians e volta ao G-4, enquanto Grêmio dá prova de força


Embolou de vez. Se na abertura da 25ª rodada a preocupação do líder Palmeiras era com a proximidade de Inter e São Paulo, que poderiam ter assumido a liderança provisória no fim de semana, o Verdão vai a campo na quarta-feira, para enfrentar o Cruzeiro, pressionado pelo retorno do Goiás ao G-4 e, com a possibilidade de ficar ao alcance do quinto colocado, Atlético-MG, em caso de derrota.

Com 44 pontos, o time do técnico Muricy Ramalho, que no sábado comemorou o triunfo do Vitória sobre o Colorado por 2 a 0, no Barradão, só está à frente dos são-paulinos, os novos vice-líderes, por conta do saldo de gols. Porém, se vencer o Cruzeiro, abrirá três pontos sobre os tricolores e sobre os colorados, que perderam no sábado para o Vitória.

O Tricolor Paulista foi outro a tropeçar e frustrar a expectativa pela "chegada do Jason", ao ceder o empate por 1 a 1 para o Santo André na segunda etapa, após abrir o placar no início do jogo.

O Esmeraldino, que agora soma 42 pontos, reconquistou seu espaço no grupo dos líderes de forma surpreendente. Deixando para trás toda a polêmica envolvendo as declarações do técnico Hélio dos Anjos e os boatos de ciúmes dentro do grupo, os goianos aplicaram uma goleada por 4 a 1 sobre o Corinthians, no Pacaembu, na partida que marcou o retorno de Ronaldo aos gramados depois de quase dois meses em recuperação.

Mas o time do Centro-Oeste não foi o único a mostrar que está vivo na briga. Também com uma goleada - por 5 a 1, no Olímpico - o Grêmio afundou o lanterna Fluminense e, em sexto lugar, com 39 pontos, mostrou força para o restante da competição.

Entre os que acabaram o fim de semana lamentando, o Colorado, que segue com 43 pontos e caiu para a terceira posição, teve a companhia do Atlético-MG, que ficou no empate sem gols com o 16º colocado Náutico, e perdeu a vaga entre os classificados para a Libertadores.

Outras duas vitórias expressivas dão sinais de que a parte de cima da tabela segue longe de estar definida. Após amargar três rodadas sem vitórias, o Avaí aproveitou o retorno do atacante William à equipe e atropelou o Barueri, na Ressacada, por 4 a 0, dando um passo importante na direção de seu objetivo de se garantir na elite em 2010 e indicando que pode ser mais ambicioso daqui para frente.

No Maracanã, comandado por Adriano e Petkovic, o Flamengo voltou despachou o Coritiba por 3 a 0, subindo para a oitava posição, também com 37.

Quem caiu vertiginosamente para a 12ª colocação foi o Santos, que empatou em 0 a 0 com o Botafogo, na Vila Belmiro, e perdeu três posições. O resultado serviu ainda para prolongar o sofrimento do Alvinegro carioca, que segue na zona de rebaixamento, com 25 pontos.

Na disputa para fugir da degola, só o Atlético-PR se destacou, com a vitória sobre o Sport, que deu ao Furacão seis pontos de vantagem sobre o 17º colocado, o Ramalhão.

http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/Brasileirao/Serie_A/0,,MUL1311526-9827,00-RODADA+DEIXA+A+DISPUTA+NA+PARTE+CIMA+DA+TABELA+DO+BRASILEIRAO+MAIS+EMBOLADA.html

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Política - Eleições 2010


Senado aprova liberdade na internet durante as eleições
Existem dúvidas sobre como ficariam os debates entre candidatos na web.
Texto foi aprovado em votação simbólica e volta para a Câmara.
Eduardo Bresciani Do G1, em Brasília

O Senado aprovou nesta terça-feira (15) a liberdade na internet durante as eleições. A aprovação aconteceu por votação simbólica depois que o relator da reforma eleitoral, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), recuou e apresentou um novo parecer propondo a liberdade na internet durante as eleições.

O projeto retornará agora para a Câmara, onde foram impostas restrições ao uso da internet. O texto original dos deputados enquadrava a web a regras de rádio e TV. Desta forma, não seria permitida a emissão de opinião e todos teriam que dar o mesmo espaço para todos os candidatos.

O texto anterior do relator do projeto de reforma no Senado dizia que seria vedado aos portais e empresas de comunicação social veicular na web pesquisa que contenha manipulação de dados ou dar “tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação, sem motivo jornalístico que o justifique”.

O novo texto de Azeredo retira as restrições à web impostas anteriormente e determina que “é livre a manifestação do pensamento, vedado o anonimato durante a campanha eleitoral, por meio da rede mundial de computadores – internet – assegurando o direito de resposta”.

Foi feito um acordo em plenário para a aprovação do novo parecer, já que os senadores Álvaro Dias (PSDB-PR) e Aloízio Mercadante (PT-SP), que tinham emendas defendendo a liberdade da web, apoiaram a modificação.

O texto determina também a liberdade para “outros meios de comunicação interpessoal mediante mensagem eletrônica”. A nova versão determina ainda que “as representações pela utilização indevida da internet serão apreciadas na forma da lei”.

Para entrar em vigor em 2010, o projeto precisará ainda retornar para a Câmara, ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicado no Diário Oficial da União até o dia 3 de outubro.

Debates
O texto final, no entanto, pode trazer dúvidas sobre a realização de debates entre candidatos na web. Emenda aprovada por acordo em plenário deu novas regras para o tema.

As emissoras de televisão e rádio não precisarão mais convidar todos os candidatos para participar destes eventos, como acontece atualmente. Apenas os candidatos de partidos com mais de dez deputados federais terão de ser convidados e o debate poderá ser realizado com a presença de 2/3 deles.

Os relatores da reforma, Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e Marco Maciel (DEM-PE), porém, alteraram o texto em plenário e estenderam as regras também para a “rede mundial de computadores”.

Para o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), porém, os debates poderiam ficar de fora da regra, já que o novo texto apresentado por Azeredo propõe a livre manifestação do pensamento na web. A dúvida será resolvida pela Câmara, quando o projeto for analisado pelos deputados.