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A pesquisa mostrou que outro hormônio, chamado de fator de crescimento fibroblástico 19 (FGF19), tem características semelhante à insulina, além do seu papel na síntese dos ácidos biliares. Ao contrário da insulina, no entanto, o FGF19 não causa excesso de glicose que pode se transformar em gordura, sugerindo que sua ativação possa levar a novos tratamentos para o diabetes ou obesidade, como explica David Mangelsdorf, presidente de Farmacologia da Universidade do Texas.
- A descoberta fundamental é que há um caminho que existe e que é necessário para o corpo, após uma refeição, para armazenar glicose no fígado e síntese de proteína da unidade. Esse caminho é independente da insulina.
O crescimento fibroblástico controla o metabolismo dos nutrientes que são liberados pela absorção dos ácidos biliares no intestino delgado. Estes, por sua vez, produzidos pelo fígado, quebram as gorduras no corpo. Com isso, Mangelsdorf e o coautor do estudo Steven Kliewer, esperam colaborar com novos tratamentos para o diabetes fora da terapêutica com insulina. O tratamento padrão para o diabetes tipo 1 envolve tomar insulina várias vezes ao dia para metabolizar o açúcar no sangue.
Para chegar a esses resultados, os pesquisadores estudaram ratos que não tinham o hormônio FGF15 - equivalente ao hormônio FGF19. Esses ratos, depois de comer, não poderiam manter adequadamente as concentrações de glicose no sangue e quantidades normais de glicogênio hepático. O glicogênio é uma forma de armazenamento de glicose encontrado principalmente no tecido hepático e muscular. Portanto foram injetados neles uma quantidade de FGF19 para avaliar seus efeitos sobre o metabolismo no fígado. Como resposta, o hormônio restabeleceu os níveis de glicogênio nos ratos. E quando administrado em ratos diabéticos, o FGF19 também corrigiu a perda de glicogênio.
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