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Indústria lança nova arma contra a pirataria
Por Julio Cohen, direto de Las Vegas.
Por Julio Cohen, direto de Las Vegas.
Estúdios de cinema, fabricantes de equipamentos, provedores de internet, produtoras de vídeo e revendedores: representantes de todos esses segmentos, ou seja, toda a indústria de eletrônicos de consumo se uniu para anunciar, na CES 2011, um novo método para controle da pirataria. Oficialmente chamado UltraViolet (UV), trata-se de mais um código que iria identificar os aparelhos e os conteúdos, bloqueando cópias não autorizadas.
Previsto para lançamento em meados deste ano, o padrão UV seria adotado em todos os filmes, séries de TV e demais conteúdos distribuídos em qualquer formato doméstico, incluindo discos digitais (DVD, Blu-ray etc.), dowloads e transmissões de TV aberta ou fechada. No caso dos downloads, por exemplo, o consumidor seria autorizado a baixar o arquivo e reproduzi-lo em até doze aparelhos diferentes, além de compartilhar com até seis outras pessoas. Para isso, precisaria registrar o material numa conta UV a ser disponibilizada na internet.
A idéia é desenvolvida pela empresa americana Neustar - É identificar todos os produtos com o logotipo UV (foto), inclusive os sites autorizados a comercializá-los, e ao mesmo tempo promover uma campanha mundial para alertar o público sobre a necessidade de seguir a nova norma. O projeto foi apresentado aqui em Las Vegas pela Digital Entertainment Content Ecosystem (DECE), entidade formada pelas empresas para coordenar esse esforço anti-pirataria. Vamos tentar de novo, prometeu Mitch Singer, diretor da Sony Pictures e presidente da DECE. Outros setores como os de cartões de crédito, também tiveram que se adaptar a essa realidade. Esperamos que o consumidor entenda a nossa intenção e apoie a iniciativa.
Singer admitiu que o principal motivo a continua queda nas vendas de conteúdos. Pelos dados da DECE, relativos somente ao mercado americano (o maior do mundo), em 2010 o faturamento com venda e locação de filmes, shows e séries de TV diminuiu 3%, apesar do crescimento de 53% com o Blu-ray e de 19% com downloads e streamings autorizados. O problema � que o DVD, que responde por mais de 80% do mercado, teve queda de 11%.
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