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Inflação em abril
No supermercado, o consumidor tem visto os preços subindo mais rápido. De olho nesse movimento, o Banco Central aumentou, na semana passada, a taxa básica de juros pela primeira vez em 19 meses para controlar a inflação. Especialistas dizem que, apesar de os alimentos terem sido os “vilões” dos preços neste ano até abril, o problema da inflação é a demanda, que está aquecida demais.
Os economistas explicam que os preços só sobem se houver alguém que compre os produtos pelo novo preço – e eles acreditam que é justamente isso que está acontecendo no Brasil. Com o aumento da renda e do crédito, as pessoas continuam comprando mesmo com os preços em alta.
Até abril, os preços medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulam alta de 2,65% - enquanto os alimentos acumulam valorização de 5,19%.
“O aumento de preços é generalizado, porque a parte que compra sancionou essa alta. A renda aumentou, com a alta do salário mínimo, o mercado de trabalho aquecido e o desemprego baixo”, diz Tatiana Pinheiro, economista do Banco Santander. Para a especialista, os preços devem continuar subindo até junho, respondendo à demanda aquecida.
Alguns fatores também causaram a alta dos preços dos alimentos neste começo de ano, como a alta das commodities (produtos básicos, como os agrícolas) em nível mundial, a entressafra da cana-de-açúcar no Brasil aliada ao problema na colheita do produto na Índia e os problemas climáticos, que afetaram a colheita de certos produtos.
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