segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Esportes - Brasil cai diante dos americanos, mas se agiganta com atuação guerreira


Brasil cai diante dos americanos, mas se agiganta com atuação guerreira
Seleção de Rubén Magnano surpreende, joga de igual para igual com os Estados Unidos até o fim da partida e sofre derrota dramática por dois pontos
Por Danielle Rocha Direto de Istambul, Turquia

Se existem derrotas que valem mais que vitórias, o Brasil experimentou o sabor de uma delas nesta segunda-feira. Após duas atuações apagadas contra os fracos Irã e Tunísia, a seleção de Rubén Magnano se agigantou – e logo contra os Estados Unidos. Perdeu o jogo, mas ganhou moral. Vestindo verde e se agarrando à esperança o tempo todo, a equipe virou o primeiro tempo na frente, manteve o placar apertado até o fim e só viu a vitória escapar na última bola. No banco, o carrasco Rubén Magnano quase beliscou mais uma em cima dos craques da NBA. Desta vez não deu, 70 a 68. Mas foi, com sobras, a atuação que o Brasil perseguia para recuperar a confiança.

Magnano, que já tinha batido os EUA em 2002 e 2004, no comando da Argentina, mostrou que conhece bem o caminho para incomodar a maior potência do basquete. Nesta segunda, bateu na trave. Marcelinho Huertas teve a chance de empatar a três segundos do fim, mas errou o primeiro lance livre. Desperdiçou o segundo de própósito e fez a bola chegar a Leandrinho, que, bem marcado, não conseguiu forçar a prorrogação.

Após o alívio de segunda-feira, a seleção ganha uma merecida folga na terça e só volta à quadra na quarta, para enfrentar a Eslovênia. Aí, sim, começa para valer a briga por posições no grupo B. A primeira fase termina na quinta, contra a Croácia. Nesta segunda, os eslovenos bateram os croatas por 91 a 84, e o Irã derrotou a Tunísia por 71 a 58. Quatro dos seis países vão às oitavas.
O cestinha brasileiro nesta segunda, em Istambul, foi Marquinhos, que começou como titular e terminou com 16 pontos. Quem também brilhou foi Tiago Splitter, com ótima atuação defensiva, além de 13 pontos e 10 rebotes. Leandrinho fez 14, seguido pelos oito de Marcelinho Huertas, que ainda deu cinco assistências e pegou quatro rebotes.

- Sabíamos que tínhamos uma grande equipe pela frente e jogamos de igual para igual. A gente não queria levar de sapatada. Agora eles sabem que tem perigo pela frente. Tenho certeza que estão surpresos sim. Ninguém gosta de perder, mas foi de um jeito bom - afirmou Leandrinho.
Os americanos devem a vitória a Kevin Durant, que comandou o ataque com 27 pontos, além de 10 rebotes. Chauncey Billups contribuiu com 15, enquanto Derrick Rose fez 11.

Equilíbrio desde o início

Durante o aquecimento, o armador Russel Westbrook dançava após cada bandeja. Kevin Durant era mais comedido que seu companheiro. Olhava Anderson Varejão fora da quadra e parecia imaginar que, sem o ala-pivô do Cleveland Cavaliers, encontraria do outro lado uma equipe fragilizada. Enganou-se. Um Brasil atento, preciso no ataque e na defesa e com postura de vencedor mostrou a sua cara. Fez o que nenhuma outra seleçao da chave conseguiu: virar o primeiro quarto na frente dos americanos (28 a 22).

Quem achava que já era o suficiente se surpreendeu com o segundo período. Assustados, os americanos não conseguiam pôr em prática os contra-ataques que até então tinham sido letais. A marcação brasileira fechava a porta e só Kevin Durant ousava tentar passar por ela. A jovem estrela carregava o time nas costas e ouvia a arquibancada pedir por defesa depois que a diferença chegou aos oito pontos (33 a 25).

Na metade do segundo quarto caiu para um, após um breve momento de desatenção que levou a erros bobos de passe. Nada que não pudesse ser recuperado por Marquinhos, com a mão certeira da linha de três. Que não pudesse ser resolvido por Splitter, gigante nos dois garrafões. Com a pontuação bem distribuída, os comandados de Magnano sobraram e conseguiram o que soava impossível: foram para o intervalo carregando uma vantagem de 46 a 43.

O estrago era tamanho que o técnico Mike Krzyzewski se levantou da cadeira, abandonou o temperamento zen e reclamou muito com sua equipe. O Brasil continuava ditando o ritmo e isso o incomodava. Durant e Derrick Rose trataram de acalmar o chefe. Foram eles que colocaram os Estados Unidos na frente: 52 a 50. Magnano pensava rápido, coçava a cabeça e chamava Alex para o jogo, já que Huertas estava pendurado com quatro faltas, mesma condição de Splitter. O time sentiu o golpe com a saída do armador. Em uma sequência sem sucesso de arremessos longos, deixou o adversário escapar (61 a 55). Por pouco tempo. Leandrinho tomou a iniciativa e diminuiu ao fim do terceiro período: 61 a 59.

Antes da volta para os últimos dez minutos, uma pane no placar colocava os americanos na posição confortável que vinham encontrando no torneio: 61 a 0 a seu favor. Era só um erro tecnológico. Ao fundo, a trilha sonora parecia ter sido escolhida a dedo para os brasileiros. Tocava "I got a feeling", do Black Eyed Peas, prevendo o sentimento de uma noite boa em Istambul. Durant começou a errar lances livres. Marquinhos acertava mais uma de três. Àquela altura, um torcedor solitário que gritava pelos EUA ganhava vaias como resposta.

Os americanos tinham mais um ataque e dois pontos de frente. Erraram. Restando sete segundos, com a Abdi Ipekci de pé, Huertas partiu para a cesta, sofreu falta e a bola caprichosamente bateu no aro e não caiu. A 3s, ela chorou de novo no primeiro lance livre. O armador, então, errou o segundo de propósito para aproveitar o rebote. A estratégia deu certo, mas Leandrinho, bem marcado, não conseguiu converter os pontos que dariam o empate. Fim de jogo. Os americanos aplaudiram e comemoraram como ainda não tinham feito na Turquia. No centro da quadra, os brasileiros se abraçaram, certos de que, apesar da derrota, o dever de recuperar a confiança estava cumprido.

BRASIL: Huertas (8 pontos), Leandrinho (14), Alex (5), Marquinhos (16) e Tiago Splitter (13). Entraram: Marcelinho Machado (7), Murilo (0), Guilherme Giovannoni (5) e JP Batista (0). Varejão (lesionado), Raulzinho e Nezinho não entraram.

EUA: Derrick Rose (11), Chauncey Billups (15), Andre Iguodala (3), Kevin Durant (27) e Lamar Odom (8). Entraram: Russell Westbrook (2), Rudy Gay (1), Eric Gordon (0), Kevin Love (3) e Tyson Chandler (0).

http://globoesporte.globo.com/basquete/noticia/2010/08/brasil-cai-diante-dos-americanos-mas-sai-fortalecido-com-atuacao-guerreira.html

Política - Eleitor vê Dilma como a candidata mais preparada, aponta Datafolha



Eleitor vê Dilma como a candidata mais preparada, aponta Datafolha

Em três meses, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, passou a ser vista pelo eleitorado como a "mais preparada" para governar o país e administrar áreas como educação, economia e segurança. É o que aponta o detalhamento da última pesquisa Datafolha.

O levantamento feito nos dias 23 e 24 deste mês mostra que a exposição da petista gerou mudanças significativas na visão do eleitor.

Dilma hoje é considerada "mais preparada" para ser presidente por 42% dos entrevistados, contra 38% de José Serra (PSDB). Na última pesquisa a incluir essa questão, em maio, Serra tinha 45%, ante 29% dela.

Seu desempenho evoluiu no Sudeste (+ 14 pontos), no Nordeste (+ 18 pontos) e entre os mais jovens, de 16 a 24 anos (+ 17 pontos).

Ela passou o tucano nos quesitos de melhor nome para combater a violência (38% a 30%), cuidar da educação (41% a 31%), manter a estabilidade econômica (49% a 28%) e lutar contra o desemprego (46% a 28%).

Serra mantém a dianteira (47% a 33%) na saúde, área em que concentra sua propaganda eleitoral e da qual foi ministro no governo FHC.

O salto nos índices de Dilma está ligado à TV: 71% dos que acham a propaganda dela melhor a têm como mais habilitada para o cargo.

Apesar da subida de Dilma em todos os quesitos, Serra é apontado como mais experiente (51% a 31%) e inteligente (36% a 34%). Mas ele perdeu 13 pontos em "experiência", e ela ganhou 14.

Dilma é avaliada como mais autoritária (37% a 30%), porém mais simpática (37% a 26%) do que Serra.

Para 41% dos eleitores, Serra defenderá mais os ricos, ante 17% de Dilma. Já 45% dizem que ela governará mais para os pobres, contra 20% do tucano.

Marina Silva (PV) perdeu pontos em todas as áreas. Seu melhor desempenho é sobre defesa dos pobres (13%) e simpatia (14%).

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/790509-eleitor-ve-dilma-como-a-candidata-mais-preparada-aponta-datafolha.shtml

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Saúde - Pesquisa da USP indica que salto plataforma é pior que o agulha


Pesquisa da USP indica que salto plataforma é pior que o agulha
Segundo estudo, plataforma prejudica mais a circulação das pernas.
Cirurgião vascular avaliou mulheres com idade entre 20 e 35 anos.

O salto plataforma pode ser o preferido das mulheres por causa do conforto, mas ele é mais prejudicial à circulação das pernas que o salto agulha. A afirmação é feita pelo cirurgião vascular Wagner Tedeschi Filho, pesquisador da USP que analisou a influência da altura e do tipo de salto na circulação das pernas femininas.

A pesquisa teve duas fases. Em uma delas, o médico avaliou 30 voluntárias saudáveis, com idade entre 20 e 35 anos. Cada uma repetiu o mesmo exame quatro vezes: usando um salto plataforma de 7 cm, um agulha de 7 cm, um de 3,5 cm e descalça. O resultado, conta Tedeschi, mostrou que todos os saltos maiores de 3,5 cm são prejudiciais à circulação, podendo causar varizes, vasinhos, flebites (inflamação da parede de uma veia) e inchaço.

Até aí, o resultado não causa espanto. O que tornou o plataforma vilão das pernas bonitas foi o resultado do exame que media o volume residual venoso. Enquanto o percentual considerado normal desta taxa é 35%, após o uso da plataforma as mulheres tiveram taxa média de 59%. No caso do salto agulha, o percentual foi de 56%. Já o salto mais baixo, de 3,5 cm, apresentou volume residual venoso de 49%.

“O estudo mostrou que o salto alto compromete a contração da panturrilha, que funciona como uma ‘bomba’ na perna. A quantidade de sangue represado na perna aumenta para saltos maiores de 3,5 cm”, diz Tedeschi. Esse "represamento" é o volume residual venoso, responsável pelo surgimento das varizes.

Para entender de que forma o salto compromete a circulação e influencia o percentual do volume residual, é preciso entender a diferença entre o sangue arterial e o venoso.

O arterial, explica Tedeschi, sai do coração “limpo” e vai “abastecer” de oxigênio as extremidades do corpo, no caso, as pernas. O sangue venoso é o inverso: ele sai das extremidades do corpo, é pobre em oxigênio – que já foi distribuído – e segue em direção ao coração. Se no meio do caminho ele encontra as veias contraídas pela panturrilha, observa o médico, vai ocorrer o acúmulo de sangue, sobrecarregando as veias.

Daí para frente, surgem as consequências que as mulheres conhecem bem: vasinhos, inchaço, varizes, dor e sensação de peso nas pernas.

Segundo Tedeschi, o salto plataforma é mais prejudicial à circulação justamente por apoiar melhor o pé, o que é responsável pelo conforto. Esse “abraço” nos pés femininos compromete a circulação do sangue venoso, que já enfrenta a força da gravidade no percurso em direção ao coração.

Pesquisa inédita
Segundo o cirurgião vascular Wagner Tedeschi Filho, estudiosos do Brasil já realizaram várias pesquisas sobre o uso de salto alto. O diferencial desta, diz o médico, é o uso da pletismografia a ar completo, tendo como base protocolos internacionais de pesquisa, válidos no mundo inteiro.

“O resultado dá embasamento para orientação de pacientes em consultório, pois muitas se queixam de dor e perguntam sobre o uso de salto alto.”

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/08/pesquisa-da-usp-indica-que-salto-plataforma-e-pior-que-o-agulha.html

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Economia - Petrobras ainda é maior do que a Vale, mostra pesquisa

Petrobras ainda é maior do que a Vale, mostra pesquisa
Consultoria diz que petrolífera tem valor de mercado R$ 1,75 bi maior do que mineradora
Do R7

A Petrobras ainda supera a Vale em valor de mercado. Segundo pesquisa da consultoria Economatica, a mineradora tem um preço bastante próximo do valor da petrolífera, mas não é a maior companhia do país. A diferença no valor entre elas fica perto de R$ 1,75 bilhão (US$ 1 bilhão).

Na Bovespa (Bolsa de Valores de SP), a Petrobras valia R$ 253 bilhões (US$ 144,6 bilhões) nesta quinta-feira (19), enquanto a Vale estava em R$ 254,6 bilhões (US$ 145,5 bilhões), o que colocaria a mieradora à frente. Para a Economatica, esses números podem estar distorcidos porque levam em consideração ações que não deveriam entrar na conta.

Para Fernando Exel, presidente da consultoria, o cálculo do valor de mercado não deve incluir as ações em tesouraria. Ele diz que devem sair do total do valor da Vale as 77 milhões de ações que a empresa tem em sua administração.- O valor de mercado é, em teoria, o quanto um investidor gastaria para comprar todas as ações da empresa. Logo, as ações na tesouraria não devem ser computadas porque, ao comprar todas as outras que estão disponíveis no mercado, este investidor automaticamente passaria a ser dono também das que estão na posse da empresa.

No mercado de ações, o cáculo do valor de mercado de uma empresa deve ser feito com a quantidade de papéis de investimento considerando o total de ações emitidas pela empresa menos a quantidade desses títulos que a própria companhia guarda consigo. Pelas regras de investimento no mercado, as empresas podem, sim, comprar as suas próprias ações. A Economatica mostra que, nas contas corretas, a Petrobras tem valor de mercado de R$ 253,1 bilhões, enquanto a Vale está estimada em R$ 251,4 bilhões. As conversões entre dólar e real foram feitas pelo R7 com a cotação da moeda americana desta quinta-feira (R$ 1,75). Ainda na mesma lista da consultoria, aparecem outras cinco brasileiras além de Vale e Petrobras. O Itau Unibanco ocupa a quarta posição (R$ 149,8 bi ou US$ 85,6 bi), seguido pela fabricante de bebidas AmBev (R$ 109 bi ou US$ 62,3 bi), pelo Bradesco (R$ 105,7 bi ou US$ 60,4 bi), pelo Santander (R$ 86,1 bi ou US$ 49,2 bi) e pelo Banco do Brasil (R$ 82,9 bi ou US$ 47,4 bi).

Na lista das dez maiores da América Latina ainda aparecem a empresa de telecomunicações America Movil (México), na terceira posição, com valor de mercado de R$ 175,1 bi (US$ 100,1 bilhões); a colombiana Ecopetrol (R$ 129,6 bi ou US$ 74,1 bi); e o WalMart do México, subsidiária da rede americana de varejo, no décimo lugar (R$ 73,8 bi ou US$ 42,2 bi).

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Tecnologia - Internet Explorer completa 15 anos


Internet Explorer completa 15 anos


O Internet Explorer é o navegador mais utilizado do mundo, sem dúvidas. E o principal motivo para isso é o fato de que este aplicativo já vem instalado em seu computador com o sistema operacional Windows.

Em comparação com o número de usuários de Linux e Mac OS, o Windows tem a liderança disparada, levando consigo seus programas oficiais. No entanto, uma rápida conversa com programadores, web designers e todos que trabalham na área de internet pode relevar uma verdadeira revolta contra o IE.

E por que tanto ódio? Seria o Internet Explorer o causador de todos os males da internet? Não, não é para tanto. Mas enumeramos aqui alguns problemas sérios que este navegador apresenta e que podem fazer com que você migre para a concorrência.

1. Segurança
Segurança é uma das questões principais que levam milhares de pessoas e empresas a migrarem para outros navegadores. O Internet Explorer - principalmente da versão 7 para baixo - não é considerado seguro.

Na Alemanha, uma verdadeira campanha contra o navegador da Microsoft foi criada e até mesmo a empresa de Bill Gates já pediu que os usuários abandonassem o uso da versão 6 do navegador.

Mas, não importa a versão, o IE é considerado por muitos um navegador perigoso, através do qual hackers podem facilmente invadir seu computador e acessar informações. Isso ocorre porque o Internet Explorer trabalha com ActiveX e Active Scripting, funções que permitem que navegador seja acessado de outros programas.

Dessa forma, outros usuários podem controlar seu computador, deixando-o vulnerável a ataques, vírus e todo tipo de malware. A diferença em relação a outros navegadores é que você precisa abrir arquivos ou clicar em links mal intencionados para que este ataque possa ocorrer. No Internet Explorer não, basta, apenas,utilizá-lo.

2. Um dilema para web designers e programadores
A programação e criação de páginas na internet é um dilema para quem tem que trabalhar com Internet Explorer. A grande questão aqui é que existem padrões seguidos na internet que simplesmente não fazem parte do IE.

Estes padrões não estão em um livro sagrado nem nada do tipo, mas são regras seguidas para que navegadores, programadores, web designers e usuários coexistam pacificamente e tenham o mínimo de problemas possível ao acessar e criar páginas para a internet.

A briga com a Microsoft é por conta dela simplesmente ignorar estes padrões, fazendo do Internet Explorer o navegador mais difícil para se trabalhar. O tempo necessário para desenvolver uma página para o IE poder ser o dobro (ou mais) do que se utiliza para outros navegadores.

Além disso, a reclamação constante de web designers e programadores é: um erro encontrado no Mozilla Firefox, Opera, Chrome e Safari é algo possível e relativamente fácil de resolver - principalmente porque eles seguem o mesmo padrão. Um erro no Internet Explorer pode resultar em horas de muito trabalho a mais.

O resultado para os usuários é que a utilização do Internet Explorer pode resultar em web sites com visual mais pobre ou até mesmo muitos erros e bugs. Além disso, muitos sites não oferecem mais visualização utilizando o IE 6 - é o caso do Orkut, que exibe um aviso para que você atualize o IE ou utilize outro navegador.

3. Interface deixa a desejar
Se por um lado os navegadores estão ficando cada vez mais simplificados e com visual limpo, o Internet Explorer parece não acompanhar totalmente esta tendência. Não é uma questão de modismo nem de beleza, mas sim de praticidade.

O navegador não deve chamar a atenção, nem muito menos ocupar espaço desnecessário na tela de seu computador. Ele é apenas o meio pelo qual você visualiza sites - estes sim destinados a serem belos e funcionais.

Para muitos, o Internet Explorer deixa a desejar no quesito interface. Ainda que ele tenha - com atraso - adicionado a visualização em abas e inserido campos de busca (seguindo o modelo do Mozilla Firefox), ele ainda é um navegador com interface poluída.

4. Personalização?
Sabemos que os usuários do Baixaki adoram personalizações, com temas para desktop, papéis de parede, protetores de tela, ícones e imagens. Com o navegador não poderia ser diferente e aqui esbarramos na limitação do IE.

O Chrome possui temas variados para inserir na interface, o Firefox conta com o Personas, onde até mesmo os usuários podem criar skins. O Opera, além dos temas, permite alterações na interface e que o usuário adicione widgets ao navegador. E o Internet Explorer? Bem, você pode navegar em tela cheia se quiser. E é basicamente isso.

5. Como desinstalar o Internet Explorer?
Você já tentou desinstalar o Internet Explorer do Windows? É quase uma missão impossível. Apesar de o site da Microsoft informar que é possível fazer isso através do Painel de Controle - como removemos qualquer outro aplicativo - ao acionar a lista de programas, o IE não está lá. É necessário procurar programas e novos atalhos para eliminar este navegador de sua máquina.

6. Devagar quase parando...
O Internet Explorer é mais lento que outros navegadores. O Baixaki já fez testes extensos para comprovar isso, mas a diferença de velocidade entre Firefox, Opera e Chrome em comparação com o IE é facilmente perceptível por qualquer usuário. Se você utiliza o Internet Explorer, dê uma chance outros navegadores por alguns dias. Com certeza, você perceberá a diferença no tempo de carregamento das páginas.

7. As extensões
As extensões são funções muito úteis e populares dos navegadores atuais, permitindo que você deixe o aplicativo voltado para o que há de mais interessante para você. É possível atualizar o Twitter, verificar se recebeu novos emails, atualizações de RSS, entre outros.
O Internet Explorer demorou (muito!) para incorporar o uso de extensões em seu navegador. E então, ele demorou mais ainda para permitir que usuários criassem suas próprias extensões para serem compartilhadas.

Sendo assim, o IE ainda está muito atrás de outros navegadores no quesito variedade e qualidade dos plugins e add-ons oferecidos. Novamente, para quem quer personalizar e direcionar o uso do navegador, o Internet Explorer não é a melhor opção.

8. 15 anos de vida e oito versões
Enquanto outros navegadores lançam atualizações de tempos em tempos, buscando corrigir erros e adicionar novas funções, o Internet Explorer faz grandes atualizações mais espaçadas.
Dessa forma, as inovações e correções sempre demoram mais a chegar para os usuários do IE.

De 1995 para cá, foram apenas 8 grandes atualizações. Em uma rápida comparação, o Chrome,
de 2008, já está na sua quinta versão (e com disponibilidade da versão 6.0 Beta).

Além disso, a demora na atualização do navegador da Microsoft faz com que muitos usuários
utilizem ainda o IE 6. A versão 8 do navegador foi lançada em 2009, e está previsto para o dia 15 de setembro o anúncio do Internet Explorer 9 - confira imagem abaixo.

Parece que o pessoal da Microsoft andou acelerando um pouco o processo de atualização, felizmente! Mas antes que você fique muito feliz com a notícia é bom lembrar: o IE 9,
aparentemente, não poderá ser instalado em máquinas com Windows XP.

9. Desconfiança de muitas empresas e sites
Sites como Twitter e Orkut anunciaram publicamente que não oferecem mais suporte para o Internet Explorer 6 - versão ainda muito utilizada. No entanto, muitas empresas vão além, cortando totalmente o IE (em qualquer versão) de seu suporte, por conta de problemas com segurança e compatibilidade.

Cada vez mais surgem programadores e web designers que simplesmente se recusam a desenvolver páginas para o navegador da Microsoft, e empresas e bancos que chegam a recomendar o uso de outras opções.

10. Opções melhores
Ao longo do artigo fizemos comparações do que outros navegadores podem fazer por você. Apesar de saber que este é um tema polêmico, visto que muitos usuários preferem utilizar o Internet Explorer, vale a pena experimentar outras opções.

As três principais são, sem dúvida, o Google Chrome, o Mozilla Firefox e o Opera. Eles permitem que o usuário personalize a interface, adicione extensões que facilitem a navegação, além de ter interface amigável, navegação em abas e velocidade no carregamento das páginas.

Depois de ler tudo isso pode parecer que o Internet Explorer é o pior aplicativo do mundo. Na verdade, ele também possui características interessantes e tem mostrado algumas inovações em suas últimas atualizações que melhoraram significativamente seu desempenho, mas ainda se encontra defasado em relação aos concorrentes.

A intenção deste artigo é mostrar a você, usuário, que existem outras opções que podem se adequar melhor aos seus objetivos de navegação na internet. Então, faça a comparação e eleja seu navegador de internet favorito!

http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI4631781-EI12884,00-Veja+motivos+para+abandonar+o+Internet+Explorer.html

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Saúde - Após estudo, EUA aconselham jovens a baixarem volume de MP3 player

Após estudo, EUA aconselham jovens a baixarem volume de MP3 player

Problemas auditivos aumentaram quase 30% em 15 anos.
Pesquisas foram feitas com jovens entre 12 e 19 anos.

Os adolescentes usuários de iPod e outros MP3 players receberam recomendação para reduzirem o volume em seus aparelhos, após um estudo realizado nos Estados Unidos constatar que os problemas auditivos entre os jovens haviam aumentado em quase 30% nos últimos 15 anos.

O estudo publicado pelo "Journal of the American Medical Association" compara pesquisas nacionais do começo dos anos 90 e meados dos anos 2000. Cada uma delas incluía apenas alguns milhares de adolescentes com idade de 12 a 19 anos, mas sua composição foi determinada para representar todo o país.

Na primeira pesquisa, profissionais treinados constataram que cerca de 15% dos adolescentes tinham certo grau de perda auditiva. Passados 15 anos, essa proporção havia crescido em um terço, para aproximadamente 20%.

"Isso significa que em cada sala de aula existem alguns estudantes com problemas auditivos", disse o Dr. Josef Shargorodsky, pesquisador no Brigham and Women's Hospital, em Boston, à Reuters Health.

"Os adolescentes realmente subestimam o barulho a qual estão expostos. Muitas vezes o indivíduo não percebe, mas até mesmo uma ligeira perda de audição pode conduzir a diferenças em desenvolvimento de linguagem e aprendizado", explicou.

Muitas vezes o indivíduo não percebe, mas até mesmo uma ligeira perda de audição pode conduzir a diferenças em desenvolvimento de linguagem e aprendizado"


O estudo constatou que a maior parte da perda de audição era registrada em apenas um ouvido, mas que as dimensões da perda estavam se agravando.

Embora a perda seja em geral modesta, cinco por cento dos adolescentes tinham problemas mais pronunciados – uma alta de 50% ante a pesquisa anterior. Shargorodsky se declarou surpreso pelas novas constatações.

Ele disse que o melhor tratamento médico para infecções de ouvido -uma das causas comuns de perda de audição- deveria em tese ter conduzido a uma redução no número de casos.

Os pesquisadores não apontaram os iPods ou outros tocadores de música como causa do problema crescente.

Disseram que os motivos da alta eram incertos, já que os adolescentes declararam não haver mudanças quando questionados sobre exposição a ruídos (no trabalho ou lazer, por exemplo).

Alison Grimes, diretora da clínica audiológica do Ronald Reagan-UCLA Medical Center, em Los Angeles, disse que embora não esteja claro que a culpa é dos eletrônicos musicais, reduzir o volume e não ouvi-los continuamente seria ainda assim uma boa ideia.

http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2010/08/adolescentes-sao-aconselhados-a-baixar-o-volume-de-seus-ipods.html



quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Esportes - Juntos entre dez primeiros, cariocas 'aquecem' rivalidade no Brasileirão


Juntos entre dez primeiros, cariocas 'aquecem' rivalidade no Brasileirão

Equipes conseguem resultados importantes na última rodada e lutam pelos lugares mais altos da tabela de classificação. Caio Ribeiro elogia os técnicos

Por Felippe Costa Rio de Janeiro

O Campeonato Brasileiro chega a sua 15ª rodada e nem o mais otimista dos cariocas poderia imaginar, antes do início da competição, que os quatro times estariam entre os dez melhores colocados e brigando por uma vaga no G-4. Mesmo com a conquista do Flamengo em 2009, só o Fluminense, que manteve o atacante Fred e contratou muito, começou a competição entre os candidatos ao título. Agora, depois de uma arrancada de Vasco e Botafogo, eles mostram força, deixam a rivalidade ainda mais 'aquecida' e os torcedores ficam animados por um final de ano feliz.

Com 32 pontos, o Fluminense é líder isolado. O Botafogo, que chegou a frequentar a zona do rebaixamento, aparece na quarta posição, com 21. Flamengo e Vasco estão empatados com 20 na 8ª e 9ª posições, respectivamente, e podem chegar ao G-4 na próxima rodada.

Para Caio Ribeiro, comentarista da TV Globo, o grande motivo da boa fase do futebol carioca é o trabalho feito pelos treinadores. Segundo ele, a experiência e o conhecimento dos elencos são fundamentais para um rendimento favorável.

- Acho que a melhora está ligada ao perfil dos treinadores. O Vasco, depois da entrada do PC, é outro. Mesmo antes dos reforços, o time já apresentava uma postura diferente. Tanto o Joel como o Muricy são treinadores que sabem da importância do elenco e trabalham no tempo certo. Tem que dividir com o trabalho dos jogadores, mas os técnicos têm um papel fundamental nessa fase. O Flamengo tomou poucos gols e isso acabou ajudando. O Rogério está se virando com o que tem – disse.

A presença dos quatro cariocas entre os dez primeiros colocados não é inédita. O Brasileiro de 2007, por exemplo, terminou dessa forma, com o Flamengo em 3º, o Fluminense em 4º, o Botafogo em 9º e o Vasco em 10º. Em quatro rodadas do campeonato de 2007, os cariocas estavam entre os dez melhores.

O que não é comum é o sentimento de "superioridade" em relação aos demais centros. Na era dos pontos corridos, o Flamengo só liderou o Brasileiro em 12 rodadas, sendo dez em 2008 e duas ano passado. O Botafogo ficou na frente em 15 rodadas, três em 2005 e 12 em 2007. O Fluminense em duas rodadas de 2005, duas em 2006 e quatro vezes este ano. Já o Vasco apareceu em 1º lugar apenas uma vez nos pontos corridos, em 2007, após a 5ª rodada. Outro fator importante, é que desde o Brasileiro de 2008 (31ª rodada) os quatro não venciam juntos.

Líder isolado do Campeonato Brasileiro deste ano, com 32 pontos, o Fluminense foi o clube carioca que mais investiu para a competição. Depois de sofrer com a possibilidade de um rebaixamento na temporada passada, a diretoria tricolor abriu os cofres e reforçou a equipe. Além do técnico Muricy Ramalho, que foi tricampeão brasileiro pelo São Paulo e é considerado um dos melhores do Brasil, contratou Washington e repatriou Belletti, Emerson e Deco, que deve estrear no próximo domingo no clássico contra o Vasco. Os resultados aparecem: em 14 jogos, o time venceu dez.

O adversário do Fluminense na próxima rodada vem de uma recuperação muito boa. O Vasco, que começou muito mal e ficou seis rodadas na zona do rebaixamento, se viu na necessidade de reforçar a equipe para não voltar para a Serie B. Mesmo com poucas receitas, a diretoria trabalhou e acabou ‘transformando’ o time com a renovação de Carlos Alberto e as chegadas de Zé Roberto, Eder Luis e do eterno ídolo Felipe. Dos 21 pontos disputados após a Copa, o time conquistou 15.

- O futebol carioca está mais sério, investindo para ser campeão. Não pensando em rebaixamento, pensando em reforços de peso. É assim que deve ser. Fico feliz pelos clubes - disse PC Gusmão, técnico do Vasco.

Campeão estadual em cima do Flamengo, o Glorioso manteve o elenco, o técnico Joel Santana, e ainda conseguiu a volta dos jogadores Maicosuel e Jobson. Depois de chegar a frequentar a zona do rebaixamento, o Glorioso conseguiu uma melhora considerável e agora ocupa a quarta posição.

Atual campeão brasileiro, o Flamengo não conseguiu manter o "Império do Amor", ataque formado por Adriano e Vagner Love, e ainda sofre com o sistema ofensivo. Zico voltou ao clube como diretor executivo e vem tentando realizar um trabalho de reestruturação. Depois de apostar em várias duplas de ataque, ele acertou a contratação de Leandro Amaral, que se recuperava de uma lesão no joelho, e de Renato Abreu. Sem grandes estrelas, o rubro-negro não conseguiu se manter no G-4. Mas também não se vê ameaçado pela zona de rebaixamento, como a falta de reforços poderia sugerir. A distãncia para o 16º colocado, o Atlético-PR, é de seis pontos.

http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2010/08/juntos-entre-dez-primeiros-cariocas-aquecem-rivalidade-no-brasileirao.html